Menu Prevenção e Controlo de Agentes Biológicos Nocivos em Espaços Públicos e Unidades Industriais Especialização Online / Live - 2ª Edição

Disciplinas

Microbiologia para os não-Microbiólogos - conhecer e compreender os microrganismos na indústria e no âmbito do controlo de infeção

Dra. Margarida Valente (Clique para ver CV)

Introdução

A contaminação microbiológica em instalações e produtos tem sido uma grande preocupação na atividade industrial, bem como na área da prestação de cuidados de saúde. Muitas entidades não possuem especialistas em microbiologia dependendo apenas dos resultados fornecidos por laboratórios externos. No entanto, um controlo adequado não pode ser conseguido sem uma correta avaliação dos resultados e uma compreensão abrangente deste tipo de riscos.
No contexto atual de pandemia pela Covid-19, a avaliação e gestão do risco biológico assume um papel ainda mais relevante em todas as áreas setoriais.
Pretende-se com este curso colmatar lacunas de conhecimento na área da microbiologia, explicar o que é a contaminação por agentes biológicos, de onde vem, como se desenvolvem os microrganismos e de que forma estes podem ser controlados e monitorizados.
Como todas as áreas técnicas, a área da microbiologia possui terminologia que podendo parecer complexa e difícil, é possível e fundamental compreender os seus conceitos básicos.

Objetivos

Objetivos gerais:
Fornecer conhecimentos básicos de microbiologia que facilitem a tomada de decisão informada aos responsáveis pela produção, garantia de qualidade, segurança e engenharia, nas questões relacionadas com a presença de microrganismos.

Objetivos específicos:
Apresentar os fundamentos das técnicas de colheita e análise, para que os participantes aprendam a interpretar dados microbiológicos e a identificar as consequências para a produção e para a segurança e saúde dos colaboradores, bem como quais as medidas a adotar com base em métodos e tecnologias de prevenção e controlo.
Adicionalmente, pretende-se que os formandos compreendam os termos e linguagem utilizada pelos microbiólogos.

Programa

  1. Principais características dos microrganismos
    1. Classificação
    2. Nomenclatura
    3. Organização celular
    4. Tamanho
    5. Diversidade e versatilidade
      • Nutrição
      • Formas de dormência
      • Formas de locomoção
      • Estruturas de proteção e aderência
      • Plasticidade
    6. Habitats dos microrganismos
  2. Parâmetros que afetam o desenvolvimento dos microrganismos
    1. Temperatura
    2. pH
    3. Oxigénio
    4. Carbono
    5. Disponibilidade de água
    6. Disponibilidade de nutrientes
  3. Tipos de microrganismos
    1. Bactérias
    2. Vírus
    3. Fungos
    4. Parasitas
    5. Algas
  4. Amostragem destinada a análises microbiológicas
    1. Elaboração de Programas de Amostragem
    2. Amostragem de diversos tipos de matrizes
      • Ar
      • Água
      • Alimentos
      • Cosméticos
      • Produtos Farmacêuticos
      • Dispositivos Médicos
      • Têxteis
      • Superfícies
      • Manipuladores
  5. Métodos de deteção e quantificação
    1. Métodos fenotípicos
    2. Métodos genotípicos
    3. Deteção de toxinas
    4. Monitorização ambiental
  6. Métodos de limpeza, desinfeção e esterilização
    1. Eficácia dos produtos e métodos
    2. Validação da eficácia
  7. Interpretação de resultados
    1. Avaliação de risco
    2. Investigação em conexão causal
    3. Testes de esterilidade
    4. “Bioburden”
    5. Contaminação cruzada

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

Avaliação e Gestão do Risco Biológico

Dra. Margarida Valente (Clique para ver CV)

Introdução

Os agentes biológicos têm presença ubíqua no meio ambiente e são encontrados em muitos setores de atividade. Como raramente são visíveis, os riscos que apresentam nem sempre são estimados, mas a exposição pode levar a doenças agudas e crónicas, por vezes com risco de vida, com sérias consequências socioeconómicas.
A exposição a agentes biológicos pode ocorrer numa multiplicidade de situações e atividades, implicando agentes e situações de risco muito diferentes e caracterizadas, em alguns casos, por grande especificidade. Nos locais de trabalho existe a possibilidade de os trabalhadores estarem expostos a diversos agentes biológicos, entre os quais bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os empregadores devem efetuar uma avaliação de riscos no local de trabalho e definir medidas de prevenção e proteção adequadas.
A avaliação de riscos e a gestão de agentes biológicos nos locais de trabalho é um requisito legal, mas o processo pode ser complexo devido à diversidade desses agentes, e às suas propriedades únicas que os diferenciam de outras substâncias perigosas. Estas incluem a infecciosidade, os efeitos retardados através da incubação e capacidade de auto multiplicação.
O curso foi desenvolvido para apresentar os diversos agentes biológicos, a sua classificação em grupos de risco, os diferentes sistemas de gestão de biorrisco, bem como as práticas e procedimentos recomendados pela OMS, pela DGS e pelo ECDC.

Objetivos

Objetivos principais:
Permitir a atualização científica e técnica, aumentar o conhecimento e sensibilizar para a exposição ao risco biológico no trabalho, e fornecer informação sobre os problemas de saúde dai decorrentes.

Objetivos específicos:
Identificar a legislação relativa à proteção dos trabalhadores contra o risco de exposição a agentes biológicos e as atividades em que existe risco, incluindo para o vírus responsável pela COVID-19 (SARS-CoV-2).
Dar a conhecer os conceitos básicos da gestão do biorrisco, passando pela identificação e avaliação de perigos e riscos biológicos, estratégias de mitigação, e avaliação das medidas de prevenção, proteção e controlo necessárias, incluindo avaliação do desempenho dos controlos inseridos numa revisão do processo de gestão do biorrisco.

Programa

  1. Introdução aos agentes biológicos
    • Principais agentes biológicos e os seus efeitos na saúde
    • Cadeia de transmissão, sobrevivência do patógene e período de incubação
    • Dose infeciosa e limites de exposição
    • Vias de entrada/exposição e defesas do corpo humano
    • Epidemiologia
    • Epidemias no local de trabalho
  2. Enquadramento legal da exposição a agentes biológicos
    • Níveis de biossegurança
    • Categorias de grupo de risco e classe de atividade
    • Lei 102/2009
    • Decreto-lei 84/97
    • Portaria 405/98
    • Decreto Regulamentar 6/2001
    • Lei 2/2001
  3. Como fazer uma avaliação de riscos biológicos
    • Perigos e riscos
    • Classificação (grupos de risco)
    • Avaliação do risco
  4. Como mitigar o risco
    • Hierarquia e aplicação de controlos
      • Controles de engenharia e projeto de instalações
      • Controles administrativos e procedimentos operacionais padrão
      • Equipamento de proteção pessoal
    • Procedimentos de emergência
      • Acidentes e incidentes envolvendo risco biológico
    • Gestão de resíduos com risco biológico
      • Manuseio e armazenamento seguros de resíduos
      • Procedimentos especiais para a descontaminação de resíduos biológicos
  5. Monitorização ambiental de agentes biológicos
    • Validação da eficácia das metodologias aplicadas
    • EN 13098 – controlo de microrganismos aerotransportados; ISO 18593 – controlo de superfícies; ISO 14698-1 – controlo de biocontaminação; ISO 14698-2 – avaliação de dados; ATP; PCR
  6. Sistema de gestão de biorriscos
    • ISO 35001:2019 – Gestão do biorrisco
      • Biosafety (proteger o homem dos microrganismos)
      • Biosecurity (proteger os microrganismos do homem)

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

COVID-19 - Aprender a viver com o vírus

Dra. Margarida Valente (Clique para ver CV)

Introdução

A COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), responsável pela atual pandemia.
A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas. Ao falar, tossir ou espirrar, as gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo. Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca.
Quando surge um novo vírus com potencial pandémico, as intervenções não farmacêuticas, ou seja as estratégias de mitigação da comunidade, geralmente são as intervenções mais rapidamente disponíveis para ajudar a retardar a transmissão do vírus.
Neste contexto, na mitigação comunitária existem um conjunto de ações que pessoas e comunidades podem adotar para ajudar a retardar a propagação da infeção pelo vírus.

Objetivos

Objetivos gerais:
Fornecer conhecimentos básicos sobre o vírus SARS-CoV-2 e a sua perigosidade para os seres humanos.
Compreender a transmissão do vírus através das partículas que tenham sido expelidas por indivíduos infetados.

Objetivos específicos:
Dar a conhecer as práticas e procedimentos que podem ser adotadas com vista à contenção da doença, nomeadamente ao nível da manutenção de elevados níveis de limpeza e higienização dos espaços, da lavagem e desinfeção das mãos, de uma boa etiqueta respiratória e da utilização de engenharia, controlos administrativos, e de proteção individual.
Identificar os critérios de seleção e de utilização do equipamento de proteção individual.
Adicionalmente, são explicadas as medidas a adotar em casa em situação normal e perante um caso suspeito ou confirmado.

Programa

  1. Pandemias na história
    1. Emergências em saúde pública
    2. O papel da OMS
    3. Transmissão de doenças infeciosas
      1. Vias de transmissão
      2. Contaminação cruzada
      3. Curva epidémica
  2. Perigosidade da COVID-19
    1. O que é o novo Coronavírus
    2. Como se transmite
    3. Como se deteta
  3. Contenção da doença
    1. Como impedir a propagação da COVID-19 em espaços públicos e unidades industriais
    2. Limpeza e higienização dos espaços
    3. Lavagem e desinfeção das mãos
    4. Arejamento e etiqueta respiratória
    5. Controlos de engenharia, e de proteção individual
  4. Utilização de EPI
    1. Proteção respiratória
    2. Proteção ocular
    3. Proteção das mãos
    4. Proteção do corpo
  5. Proteção em casa
    1. Sem caso suspeito ou confirmado
    2. Com caso suspeito ou confirmado

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

Limpeza e Desinfeção em Espaços Públicos e Unidades Industriais – Procedimentos de Prevenção e Controlo da Infeção por Agentes Biológicos Nocivos incluindo SARS-CoV-2 (Covid-19)

Dra. Margarida Valente (Clique para ver CV)

Introdução

A limpeza e desinfeção dos espaços públicos e unidades industriais, são medidas fundamentais para o controlo da qualidade do ambiente, de forma a prevenir e minimizar a propagação de infeções que lhes possam estar associadas, incluindo pelo novo coronavírus.
controlo da infeção exige um conjunto de procedimentos para minimizar o risco da sua ocorrência, sendo que as normas têm de ser adaptadas a cada local.
A transmissão cruzada de infeção induzida pelas pessoas e pelas suas práticas assumem um papel preponderante no contexto do aparecimento de infeções. A higienização do ambiente e a higiene e comportamento individual são das medidas de prevenção e controlo mais eficazes para quebrar a cadeia epidemiológica, sendo reconhecidas como formas de manter o ambiente biologicamente seguro, permitindo reduzir a carga microbiana ambiental e prevenindo a transmissão cruzada de agentes biológicos nocivos (bactérias, fungos, parasitas e vírus) e infeções associadas.

Objetivos

Objetivos principais:
Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços de limpeza e desinfeção nos espaços públicos e unidades industriais.

Objetivos específicos:
Transmitir conhecimentos e conceitos básicos sobre infeção, fatores e vias de contaminação, identificar medidas gerais de controlo de infeção no ambiente, definir critérios para a seleção de equipamentos e produtos, estabelecer regras de higienização e aspetos específicos dos protocolos de limpeza e desinfeção de acordo com as diferentes áreas setoriais.
Providenciar formação e treino em controlo de infeção, reforçar a capacidade de resposta e dotar os participantes com conhecimentos para a elaboração e implementação de Planos de Prevenção e Controlo de Infeção, tendo em mente que todos podemos ter um papel a desempenhar para minimizar o impacto da sobrevivência de microrganismos patogénicos no ambiente.

Programa

  1. Transmissão da infeção
    1. Pilares do controlo da infeção
    2. Responsabilidades do empregador e do trabalhador
    3. Proteção da segurança e da saúde contra riscos de exposição a agentes biológicos
    4. Perigosidade da Covid-19 e contenção da doença
  2. Fontes de contaminação e estratégias de controlo
    1. Contaminação cruzada
    2. Biocontaminação do Ar
    3. Biocontaminação de Superfícies
    4. Biocontaminação de Manipuladores
    5. Higiene das Mãos
  3. Esterilização e descontaminação de material e equipamento
    1. Métodos de esterilização
    2. Métodos de descontaminação
  4. Produtos utilizados em limpeza e desinfeção
    1. Classificação, embalagem e rotulagem de produtos
    2. Fichas Técnicas e Fichas de Dados de Segurança
    3. Produtos biocidas
  5. Procedimentos de limpeza e desinfeção
    1. Métodos e produtos utilizados na limpeza e desinfeção
    2. Atuação em situação de emergência
  6. Equipamento de proteção individual
    1. Proteção ocular
    2. Proteção respiratória
    3. Proteção cutânea
    4. Proteção do corpo
  7. Procedimentos de prevenção, controlo e vigilância da biocontaminação no ar, superfícies, materiais e manipuladores
    1. Elaboração e implementação de procedimentos de prevenção e controlo
    2. Instrumentos de avaliação e de vigilância das práticas de limpeza e desinfeção
    3. Validação da eficácia das metodologias aplicadas

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

Ventilação e Qualidade do Ar Interior

Prof. Manuel Gameiro (Clique para ver CV)

Introdução

Os aspetos relacionados com a Ventilação e a Qualidade do Ar Interior tornaram-se fulcrais na vida da sociedade com a recente crise pandémica da COVID-19. Para os abordar de forma correta, é necessária uma perspetiva multidisciplinar na qual os conceitos técnicos e científicos das áreas de engenharia são fundamentais. É muito importante que  a tomada de decisões, que vão ter um enorme impacto económico e social, seja sustentada numa base sólida de conhecimento sobre as matérias. Pretende-se com esta sessão que os participantes desenvolvam as suas capacidades para analisar os modos de transmissão de doenças infeciosas em diferentes condições , á luz dos conceitos de Qualidade do Ar Interior.

Objetivos

  • Transmitir os Conceitos Fundamentais de Ventilação e Qualidade do Ar
  • Desenvolver a Competência para Identificar numa dada situação os Fatores Fundamentais na Transmissão por Via Aérea de Doenças Infeciosas.
  • Desenvolver a Competência para Avaliar os Ambientes em Termos de Qualidade do Ar Interior e para Propor Medidas Corretivas.

Programa

  • Conceitos Básicos de Ventilação e QAI
  • Poluentes no Ar Interior
  • O Triângulo da QAI (Exposição, Valores de Referência, Estratégias)
  • Modelação da Evolução da Concentração de Contaminantes
  • Valores de Referência e Definição dos Requisitos de Ventilação
  • Exercícios de Análise de Casos Reais

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

Prevenção e Controlo da Legionella em Sistemas de Água

Dra. Margarida Valente (Clique para ver CV)

Introdução

As bactérias do género Legionella encontram-se em ambientes aquáticos naturais e artificiais, em redes prediais de água quente e fria, sistemas de água para uso recreativo, sistemas de arrefecimento coletivo e individual, bem como noutros sistemas de água. A exposição a esta bactéria pode provocar uma infeção respiratória denominada doença dos Legionários, uma forma de pneumonia potencialmente fatal. A transmissão ocorre por inalação de gotículas ou aerossóis de água contaminada que veiculam a bactéria para os pulmões, onde vai provocar infeção.
No contexto atual de pandemia pela Covid-19, a paragem de instalações e equipamentos pode aumentar significativamente o risco biológico em redes prediais e outros sistemas de água. A retoma do funcionamento destes sistemas e equipamentos é crítica e merece especial atenção, devendo ser implementados procedimentos adequados de controlo do risco biológico, que permitam prevenir problemas relacionados com a qualidade da água, designadamente problemas de proliferação e de disseminação da bactéria Legionella.
É fundamental, que todos os sistemas de água sejam geridos, controlados e mantidos em segurança enquanto estiverem fechados, durante paragens parciais e no arranque. Os procedimentos adotados a curto prazo terão impacto quando as instalações retomarem o seu funcionamento habitual, pretendendo-se que este ocorra sem causar danos à saúde.

Objetivos

Objetivos principais:
Alertar para a problemática da contaminação de sistemas de água por Legionella e dar a conhecer os requisitos normativos e legais.

Objetivos específicos:
Dotar os participantes com conhecimentos para identificação dos principais riscos associados à presença de Legionella em sistemas de água, fontes de contaminação e métodos de prevenção e controlo, mediante a adoção de medidas higieno-sanitárias, nomeadamente através da análise de risco, e adoção de ações corretivas.

Programa

  1. Bactérias do género Legionella
  2. Meio ambiente e fatores que amplificam a disseminação
  3. Riscos para a Saúde Pública
  4. Requisitos normativos e legais
    • Lei 52/2018
    • RD 865/2003
    • UNE 100030
  5. Monitorização microbiológica de circuitos de água
    • Amostragem
    • Análise
  6. Tratamento e desinfeção da água
    • Tratamento térmico
    • Tratamento químico
  7. Manutenção, limpeza e desinfeção de sistemas e equipamentos
    • Redes prediais de água quente e fria.
    • Sistemas de água para uso recreativo: piscinas e banheiras.
    • Sistemas de arrefecimento coletivo: torres de arrefecimento, condensadores evaporativos, humidificadores e sistemas de ar condicionado.
    • Sistemas de arrefecimento individual: ar condicionado/split e de arrefecimento por evaporação de pequena dimensão.
    • Outros sistemas: sistemas de combate a incêndios, chuveiros e lava-olhos, sistemas de rega por aspersão, fontes ornamentais, lavagem de veículos, navios, unidades dentárias, sistemas que utilizem água para uso terapêutico, etc.

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

Manutenção de Equipamentos de Ar Condicionado

Eng. Carlos Martins Pereira (Clique para ver CV)

Introdução

  • Definições
  • Especificações, requisitos e níveis de serviço mínimos
  • Requisitos relativos à prestação dos serviços de manutenção
  • Requisitos relativos aos ensaios dos equipamentos reparados ou substituídos
  • Níveis de serviço

Objetivos

No final do Curso, os Participantes serão capazes de:

  • Conhecer as implicações dos sistemas AVAC na COVID-19 e como as evitar;
  • Saber como ultrapassar limitações técnicas que impeçam o seguimento das recomendações da REHVA;
  • Contribuir para a segurança epidemiológica na utilização de sistemas AVAC.

Programa

  1. Objetivo
  2. Segmentação dos edifícios e da potência térmica dos sistemas de climatização
  3. Segmentação dos equipamentos associados segmentação dos equipamentos associados aos sistemas de avac
  4. Caracterização dos serviços a prestar
  5. Política de utilização de materiais e substituição de peças oucomponentes
  6. Relatório de diagnóstico do sistema de avac (rdavac)
  7. Planos de manutenção preventiva (pmp)
  8. Enquadramento legal

Métodos de Exposição

  • Expositivo, Activo e Interactivo com recurso a Multimédia
  • Durante a exposição serão referidos sempre que possível casos práticos específicos das diferentes situações

Segurança e Saúde Laboral - Obrigações e Responsabilidades em Tempo de Pandemia

Dra. Susana Pardilhó (Clique para ver CV)
Dra. Lurdes Oliveira (Clique para ver CV)

Objetivos

Objectivos gerais – Esta formação tem como objetivo consciencializar os formandos para as obrigações em SST no âmbito da pandemia e da atual realidade laboral. Assim como, advertir para as consequências e responsabilidades decorrentes da violação ou incumprimento das regras de segurança e saúde.
Objectivos específicos - No final da formação todos os Formandos serão capazes de reconhecer as imposições legais relativas às regras de segurança e saúde, saber quais as boas práticas laborais face ao risco biológico – Covid 19. identificar os diferentes tipos de responsabilidades e compreender as consequências que resultam de comportamentos que violam a legislação em vigor.

Programa

  1. Enquadramento legal;
  2. Identificação e análise dos diplomas relevantes no âmbito da SST com a especificidade dos riscos biológicos;
  3. Obrigações do empregador e do trabalhador;
  4. Reconhecimento dos diferentes tipos de responsabilidade (empregador e trabalhador);
    • Responsabilidade Disciplinar;
      • Direitos e deveres do trabalhador em matéria de Segurança e saúde no trabalho;
      • Poder hierárquico e procedimento disciplinar.
    • Responsabilidade Contra-ordenacional;
      • Empregador e trabalhador;
      • Coimas e sanções;
      • Agravamento da responsabilidade no ambito da SST.
    • Responsabilidade Criminal;
      • Crimes directamente relacionados com a violação de regras de segurança ou mera omissão;
      • Pressupostos e âmbito de aplicação legal.
    • Responsabilidade Civil.
      • Indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniais;
      • Transferência de responsabilidade para as Seguradoras no caso de Acidentes de trabalho;
      • (limites e consequências).
  5. Especificidades do departamento de segurança e saúde no trabalho;
    • Identificação do risco biológico;
    • Medidas a tomar e boas práticas;
    • O problema do controle do Covid 19 e a Protecção de dados pessoais.
  6. Âmbito dos riscos psico-sociais;
  7. Posição da CNPD face à pandemia;
  8. Análise de alguns casos práticos.

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

Obrigações Ambientais das Empresas – como cumprir no novo contexto da pandemia por Sars-Cov-2 (Covid-19)

Eng. Carla Silva (Clique para ver CV)

Introdução

A legislação ambiental exige que as empresas implementem, no dia a dia, um conjunto de práticas de modo a minimizar os seus possíveis impactes ambientais. Impõe: licenças para determinadas atividades, valores limites a cumprir (para emissão de determinados poluentes), regras para gestão das várias componentes ambientais e comunicações periódicas obrigatórias, entre outros requisitos.
Na situação presente da Pandemia, por SARS-CoV-2 (COVID-19), houve necessidade de se ajustar alguns procedimentos na área do cumprimento dos requisitos legais ambientais, por exemplo, através do alargamento de prazos para se efetuar certas comunicações ambientais obrigatórias e pela publicação de orientações e recomendações para gerir as diferentes componentes ambientais de forma a garantir-se a proteção da saúde de todos.

A conceção deste curso teve em conta alguns dos objetivos do curso antecessor, OBRIGAÇÕES AMBIENTAIS DAS EMPRESAS – COMO CUMPRIR NA PRÁTICA OS PRINCIPAIS REQUISITOS LEGAIS, aos quais se acrescentaram os objetivos atuais preconizados pelo contexto da Pandemia, para que todos possam implementar as melhores práticas ambientais com o máximo de proteção da saúde pública.

Objetivos

Objetivos Gerais:

O presente Curso tem por objetivo geral:

  • Identificação das principais obrigações de cumprimento da legislação ambiental, tendo em conta o contexto atual da Pandemia, por SARS-CoV-2 (COVID-19).


Objetivos Específicos:

No fim do Curso, os Participantes serão capazes de:

  • Aplicar práticas no dia a dia para assegurar não só o cumprimento dos principais requisitos legais ambientais, mas também, as novas orientações e recomendações das autoridades em situação de Pandemia;
  • Identificar as diferentes regras de gestão de resíduos, incluindo as regras específicas de gestão dos resíduos hospitalares;
  • Pesquisar informação ambiental no site da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e de outras entidades reguladoras do ambiente, nomeadamente a ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos);
  • Usar as plataformas da APA para diversos fins (por exemplo: SILIAMB e SILOGR).

Programa

  1. Gestão de Resíduos em situação de Pandemia por SARS-CoV-2 (COVID-19):
    • Separação, classificação, contentorização e armazenamento de resíduos não perigosos e perigosos, incluindo os resíduos hospitalares;
    • Pesquisa de operadores de gestão de resíduos licenciados;
    • Regras de transporte de resíduos;
    • Emissão das guias eletrónicas de acompanhamento de resíduos – e-GAR: funcionamento da plataforma;
    • Preenchimento do Mapa Integrado do Registo de Resíduos;
    • Fluxo das embalagens e resíduos de embalagens: registo de embaladores no SILiAmb.
  2. Emissões atmosféricas:
    • Monitorização;
    • Cumprimento dos valores-limite de emissão;
    • Uso de solventes;
    • Altura e características das chaminés;
    • Uso de gases fluorados de refrigeração.
  3. Utilização de recursos hídricos:
    • Emissão e renovação de títulos de utilização de recursos hídricos (TURH);
    • Manutenção dos TURH: monitorização e comunicações obrigatórias;
    • Orientações da ERSAR para os serviços de abastecimento de águas e saneamento de águas residuais em situação de Pandemia por SARS-CoV-2 (COVID-19).

Métodos de Exposição

  • Exposição e discussão de temas
  • Casos práticos (adequados a cada tema)
  • Role – Playing
  • Dinâmicas de grupo (adequadas à exploração de cada tema)

Planos de contingência para lidar com SARS-CoV-2 – Industria, construção civil, turismo, serviços de atendimento ao publico, escolas, lares, escritórios e edifícios de serviços

Dra. Margarida Valente (Clique para ver CV)

Introdução

Perante ao situação da atual pandemia provocada por um novo Coronavírus, designado por SARS-CoV-2, responsável pela doença COVID-19, a existência de um Plano de Contingência é fundamental para garantir uma resposta eficaz na minimização do impacto de potenciais riscos para a saúde dos colaboradores, bem como para a continuidade das atividades desenvolvidas pelas diversas entidades.
As empresas devem assegurar aos seus trabalhadores condições de segurança e saúde adequadas relacionadas com os riscos a que estão expostos, em especial na exposição a agentes biológicos, considerando a situação de pandemia.
Os Planos de Contingência têm como princípios subjacentes a proteção da saúde dos trabalhadores através da limitação do risco de contaminação nos locais de trabalho, garantir a continuidade das funções nucleares das empresas, assegurando a manutenção dos serviços considerados essenciais e o envolvimento dos prestadores de serviços, fornecedores e clientes.

Objetivos

Objetivos gerais:
Fornecer conhecimentos para a elaboração de Planos de Contingência específicos de forma a responder ao cenário de pandemia pela COVID-19.

Objetivos específicos:
Identificar quais os potenciais efeitos que a infeção nos colaboradores pode causar na empresa.
Dar a conhecer medidas de minimização da transmissão e do potencial impacto na atividade.
Elencar medidas relativas a boas práticas e à proteção dos trabalhadores, nomeadamente no que diz respeito a medidas de higiene individual, distanciamento social, utilização de EPI, utilização de instalações sanitárias, vestiários e refeitórios, escritórios e outras instalações incluindo transportes e trabalhos no exterior.

Programa

  1. A nova normalidade
  2. Enquadramento legal
    1. Lei n.º 102/2009
    2. DL n.º 84/97
    3. DL n.º 273/2003
  3. Saúde e trabalho
    1. Medidas de prevenção nas empresas
    2. Adaptação dos locais de trabalho / proteção dos trabalhadores
    3. Planos de Contingência
    4. Procedimentos perante um caso
  4. Transportes
    1. Procedimentos nos transportes públicos coletivos
    2. Procedimentos nos transportes públicos individuais
  5. Análise de casos – surtos
    1. Escritório
    2. Restaurante
    3. Autocarro
  6. O PDCA dos Planos de Contingência
  7. Da perceção do risco até à mudança de comportamento
  8. Planos de Contingência – particularidades setoriais
    1. Guia de Recomendações
    2. Hotéis
    3. Estabelecimentos termais
    4. Restaurantes
    5. Selo “Clean & Safe”
    6. Lazer, atividade física e desporto
    7. Atividades culturais e eventos em massa
    8. Atividades de culto e religião
    9. Serviços de atendimento ao público
    10. Escritórios e edifícios de serviços
    11. Estabelecimentos de ensino
    12. Estruturas residenciais para idosos, unidades de cuidados continuados e instituições de acolhimento
    13. Industria
    14. Construção civil

Métodos de Exposição

Expositivo apoiado em apresentações PowerPoint e visualização de vídeos.
Debate e partilha de experiências.
Será utilizada uma plataforma e a formação será dada em formato online/live (em direto).

Prevenção da Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) - Atividades de Manutenção

Eng. Pedro Rompante (Clique para ver CV)
Eng. Fernando Pita (Clique para ver CV)

Introdução

A Manutenção é uma atividade central nas organizações, pela sua capacidade de repor o funcionamento de sistemas e equipamentos. Também desempenha um papel central na prevenção de avarias e na boa utilização dos equipamentos, o que promove uma utilização segura e económica. A atual pandemia COVID-19 trás novos desafios a esta atividade complexa. Para lá das regras de segurança, para lá das boas praticas de Manutenção, surge agora a necessidade de evitar que a Manutenção, em si mesma, seja uma propagadora da infecção por SARS-CoV-2 (COVID-19). Com este módulo, pretende-se dar pistas aos profissionais de Manutenção para que se protejam, a si e aos outros, enquanto realizam o seu trabalho.

Objetivos

  • Sensibilizar para a necessidade de ter regras na realização dos trabalhos, que previnam a infecção por SARS-CoV-2 (COVID-19)
  • Sensibilizar para a necessidade de auto-avaliação por parte dos profissionais, para os riscos de infecção por SARS-CoV-2 (COVID-19), nas tarefas do dia-a-dia

Programa

  1. Identificação de riscos biológicos nos equipamentos e instalações
  2. Uso de EPIs para prevenir a infecção por SARS-CoV-2 (COVID-19)
  3. Recomendações de interacção social entre técnicos de Manutenção, operadores e outros profissionais, durante a realização dos trabalhos de Manutenção
  4. Desinfetantes mais comuns e o seu efeito nos vários tipos de componentes
  5. Boas praticas de prevenção de infecção por SARS-CoV-2 (COVID-19) nas operações comuns de Manutenção
  6. Regras a observar em espaços confinados, Postos de Transformação e Quadros Eletricos
  7. Desinfecção em zonas ATEX
  8. Uso do ar comprimido e aspiração
  9. Prevenção de contaminação em laboratórios de Manutenção e nas medições em campo
  10. Cuidados adicionais a observar em trabalhos de Manutenção realizados em hospitais, centros de saúde, lares de idosos e outras estruturas de suporte à Saúde
  11. Limpeza e desinfecção pessoal para técnicos de Manutenção
  12. Metodologias para a auto-avaliação dos riscos biológicos em trabalhos de Manutenção

Métodos de Exposição

Exposição dinâmica, apoiada em casos práticos e suportada por apresentação multimédia.

Gestão de Emoções em Contexto VUCA (Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo)

Dra. Olinda Rocha (Clique para ver CV)

Introdução

Vivemos num mundo veloz, desafiador e competitivo, o que nos obriga a entender a possibilidade de várias respostas para uma mesma questão. O conceito VUCA nasceu na esfera militar mas rapidamente se percebeu que é um conceito aplicável ao dia a dia de cada um de nós seja a nível pessoal ou profissional. A necessidade de estar aberto a novas possibilidades num ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo vai exigir que nos reinventemos fortalecendo a nossa inteligência emocional. Assim, hoje mais do que nunca, precisamos de aprender a lidar com as nossas emoções e a utilizar boas práticas de gestão emocional através de técnicas e ferramentas de fácil aplicação que permitam desenvolver a inteligência e a liderança emocional.

Objetivos

Objetivos gerais:

  • Entender a importância da inteligência emocional no desenvolvimento da autoconsciência bem como as vantagens daí resultantes a nível pessoal e profissional.


Objetivos específicos:
No fim do curso, os participantes serão capazes de:

  • Entender o conceito VUCA
  • Perceber o conceito e a importância da inteligência emocional
  • Perceber o conceito de liderança emocional
  • Conhecer o impacto dos valores, crenças e medos nas decisões
  • Aprender a gerir e potenciar as emoções
  • Fortalecer a resiliência e a autoconsciência emocional
  • Gerir a mudança em contexto VUCA
  • Maximizar o poder de comunicação e melhorar os relacionamentos
  • Conhecer e aplicar técnicas de desbloqueio mental

Programa

  1. Conceito VUCA
  2. Inteligência emocional e soft skills
  3. Resiliência como competência pessoal e organizacional
  4. Influência da definição de objectivos na gestão emocional
  5. Gerir a mudança em contexto volátil e ambíguo – VUCA
  6. Pro-actividade uma atitude de superação
  7. Impacto da gestão de tempo e de stress na resiliência
  8. Liderança 4.0 uma mudança de paradigma
  9. Casos práticos

Métodos de Exposição

  • Método Expositivo
  • Método Ativo
  • Método Interativo


Como Funciona esta Formação Online/Live em Direto:

  1. Fazer inscrição na Página
  2. Após a inscrição e pagamento, os Participantes irão receber um link de acesso para clicarem e entrarem na plataforma à hora marcada.
  3. A formação será dada em formato Online/Live, à hora marcada, em Direto (Sessões Síncronas). Horário Sexta: 18h30: 22h30. Horário Sábado: 09h00: 13h00.
  4. Esta plataforma é muito simples de utilizar e permite que haja interactividade. Os participantes poderão participar, comentar, fazer perguntas, tirar dúvidas, por escrito ou por voz, em tempo real.