Menu Manutenção Industrial Especialização - 6ª Edição

Disciplinas

Organização e Gestão da Manutenção

Eng. Pedro Rompante (Clique para ver CV)

Introdução

A Manutenção de Ativos representa, hoje em dia, uma componente essencial das operações de qualquer Empresa. Os melhores esforços podem ser despendidos na obtenção de um programa de Manutenção, apenas para falhar na mais prosaica das dificuldades - a sua organização. Por outro lado, muitos gestores são confrontados com a total inexistência de organização da Manutenção nas suas Empresas, embora tenham a responsabilidade de a gerir!

Trata-se de uma tarefa invisível, consumidora de tempo, e cujos resultados demoram a aparecer. Mas, se for bem executada, cria um lastro de trabalho impossível de ignorar e devolve confiança às operações. Criar esta estrutura permite ganhos reais de eficiência e dá visibilidade ao seu autor.

Outro aspeto essencial da Organização da Manutenção é criar um sistema que permita avaliar custos e definir um orçamento. Este trabalho pode dar reais contributos para a Empresa, dando maior sensibilidade do que os sistemas de custeio da Contabilidade. Cria também uma oportunidade de diferenciação para o gestor, destacando-o dentro da Empresa.

A Organização da Manutenção é uma componente essencial da Manutenção e deve ser dominada por todo o gestor que pretende realizar um trabalho com valor.

Objetivos

No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Organizar a Manutenção nas suas Empresas, de forma simples e prática;
  • Definir um sistema de custeio para apurar o custo de manutenção de cada equipamento;
  • Organizar Planos de Manutenção Preventiva uteis e práticos;
  • Compreender e aplicar os vários conceitos de Manutenção;
  • Definir critérios para avaliar grandes reparações e substituições de equipamentos;
  • Definir documentos essenciais no processo de Organização da Manutenção, como Ordens de Serviço, Planos de Manutenção;
  • Compreender e garantir a execução dos trabalhos de Manutenção;
  • Organizar a Biblioteca Técnica;
  • Organizar e definir as linhas gerais de um Armazém da Manutenção.

Programa

I Parte - Organizar a Manutenção
1.1 - Introdução;
1.2 - Legislação aplicável;
1.3 - Codificação de Equipamentos;
1.4 - Centros de Custo da Manutenção;
1.5 - Organização do setor.
1.6 - Armazém da Manutenção;
1.7 - Manutenção Preventiva e Condicionada - é necessário escolher?;
1.8 - Elaboração de Planos de Manutenção (preventiva sistemática, lubrificação, inspeção diária e manutenção autónoma);
1.9 - Operacionalização da Manutenção - “pôr tudo a andar”;
1.10 - Análise de Avarias, e o seu contributo para aumento da fiabilidade e manutenibilidade dos equipamentos (FMEAs; aspetos técnicos básicos para apoio do processo de análise de avarias - Soldadura, Lubrificação, Corrosão e Revestimentos, Mecânica da Fratura, Fadiga)

II Parte - Controlar a Manutenção
2.1 - Visão Geral dos Custos de Utilização de Equipamentos;
2.2 - Orçamentação da Manutenção;
2.3 - Avaliação de Grandes Reparações;
2.4 - Substituição de Equipamentos;
2.5 - Utilização racional de equipamentos;
2.6 - Subcontratação de serviços;
2.7 - Sistemas de Informação;
2.8 - Equipamentos de Monitorização e Medição
2.9 - Indicadores da Manutenção.

Destinatários

Técnicos Superiores com responsabilidades na Manutenção e/ou Gestão de Operações.

Método de Exposição

Apresentação apoiada em apresentações Power-Point; exercícios práticos de ilustração dos assuntos tratados.

RCM - Reliability Centered-Maintenance

Eng. Pedro Rompante (Clique para ver CV)

Introdução

O RCM (Reliability-centered Maintenance) é uma metodologia de Manutenção, que garante o cumprimento das funções de um equipamento, no seu contexto operacional. Introduzido pela Aviação Comercial, nos Estados Unidos, o RCM permitiu tornar rentável a exploração de grandes aviões comerciais de passageiros, a partir do inicio da década de 70. Com a rentabilidade financeira, veio também uma abordagem sistemática às operações de Manutenção, permitindo a tomada de decisões com a avaliação do risco. Esta sistematização de pensamento, permitiu um enorme incremento na segurança aérea, patente na queda exponencial no número de acidentes, nos últimos 40 anos. Desde a sua divulgação ao mundo, em 1978, o RCM tornou-se a metodologia de eleição, para numerosas industrias. O rigor do método, permite definir as operações a introduzir num plano de manutenção, sem ambiguidades, nem indefinições. O conhecimento da metodologia por detrás do RCM é essencial para qualquer gestor de Manutenção, pelo valor que pode trazer às operações.

Objetivos

No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Conhecer a metodologia RCM;
  • Conhecer as normas que regem a aplicação do RCM;
  • Compreender os conceitos subjacentes ao método;
  • Aplicar a metodologia a casos concretos.

Programa

1.1 - Introdução;
1.2 - Normas aplicáveis;
1.3 - Conceitos essenciais para aplicação do método;
1.4 - Definição da Folha de Informação e da Folha de Decisão;
1.5 - Análise do Diagrama de Decisão;
1.6 - Exemplo prático de aplicação do método.

Destinatários

Técnicos Superiores com responsabilidades na Manutenção e/ou Gestão de Operações.

Método de Exposição

Apresentação apoiada em apresentações Power-Point; exercícios práticos de ilustração dos assuntos tratados.

TPM - Total Productive Maintenance

Eng. Eduardo Martins (Clique para ver CV)

Introdução

A Manutenção Produtiva Total - TPM - é uma abordagem que procura maximizar a produtividade dos sistemas de produção e dos seus equipamentos recorrendo ao envolvimento e participação de todas as funções da empresa, produção (chefias e colaboradores), engenharia e qualidade incluídas.

Um programa de TPM tem como objectivo melhorar o OEE - Eficácia (eficiência) Operacional dos Equipamentos ao eliminar e reduzir as seis grandes perdas associadas aos equipamentos:

  • Perdas por avarias e manutenções.
  • Perdas em mudanças longas de ferramentas e de trabalho.
  • Perdas por micro-paragens.
  • Perdas por velocidades baixas de operação.
  • Problemas de qualidade.
  • Problemas no arranque e no final dos trabalhos e dos turnos.


Em consequência do TPM, aumenta a vida útil dos equipamentos e diminui a sua degradação no tempo e com a utilização. Os equipamentos tornam-se mais seguros, melhor adaptados ao trabalho a realizar, ficam mais disponíveis, mantém a sua velocidade de trabalho, e melhoram a qualidade, enquanto os custos de manutenção se mantêm ou são reduzidos.

O TPM é composto por oito pilares que devem ser implementados por toda a empresa. Um dos pilares distintivos do TPM é o pilar da Manutenção Autónoma. Especial enfase será dada à implementação nas organizações da Manutenção Autónoma e à participação que se vai exigir ao departamento de produção na sua execução.

Objetivos

No final do módulo os formandos deverão:

  • Reconhecer no TPM, nos seus pilares, uma abordagem para a produtividade e qualidade da empresa.
  • Calcular o OEE.
  • Identificar as seis grandes perdas dos equipamentos.
  • Construir uma ficha de manutenção autónoma para um equipamento.
  • Relacionar o TPM com os 5S e a o com a Lean Production.

Programa

  1. Os oito pilares do TPM.
  2. Seis grandes perdas dos equipamentos
  3. Cálculo do OEE.
  4. Os sete passos da implementação da manutenção autónoma.
  5. Construir uma ficha de manutenção autónoma.
  6. One-point-lessons.
  7. Os 5S e a manutenção autónoma.

Método de Exposição

O formador utilizará o método demonstrativo recorrendo a exemplos retirados de empresas onde ajudou a implementar a manutenção autónoma.

Falar em Público

Dr. Pedro Araújo (Clique para ver CV)

Introdução

O medo mais extremo de falar em público é denominado como glossofobia. Muitas pessoas experimentam algum grau de ansiedade antes de falar em eventos, numa apresentação académica ou numa simples reunião de trabalho. Inquéritos realizados em vários países mostram que o medo de falar em público é superior ao medo de morrer. Esses receios são mais simples de ultrapassar se percebermos os motivos que nos intimidam e limitam. Saber transmitir de forma eficaz ideias e projetos pode fazer toda a diferença na nossa carreira e até ao nível pessoal. Há técnicas simples a nível psicológico, regras de postura corporal e recursos práticos de apresentação que nos podem ajudar. O condicionamento positivo dos nossos hábitos, a ressignificação de situações vistas como obstáculos limitadores e a inteligência emocional ajudam-nos a fazer um upgrade na nossa capacidade de enfrentar o público.

Objetivos

  • Elevar capacidade de relativizar obstáculos
  • Saber planear e executar apresentações eficazes
  • Saber expor ideias no âmbito profissional e perante audiências
  • Ganhar ou fortalecer competências intrapessoais e interpessoais
  • Ganhar ou fortalecer competências de comunicação verbal
  • Reforçar capacidade de liderança

Programa

  • Autoconhecimento: da timidez à glossofobia
  • Sociedade atual como causa da nossa insatisfação
  • Sintomas dos receios de falar em público
  • Razões para saber comunicar melhor oralmente
  • Como ultrapassar as nossas autolimitações
  • Autocondicionamento positivo que eleva o desempenho
  • Exemplos de bons e maus comunicadores
  • Exercícios práticos para relaxar e falar melhor
  • Postura e linguagem corporal
  • Interação com audiências e interlocutores
  • Como utilizar imagens, metáforas e histórias.
  • Negociação no contexto da comunicação verbal
  • Gestão de conflitos em diversos contextos

Interessados/as

  • Todos os profissionais que pretendam elevar a sua capacidade de transmitir a terceiros as suas ideias
  • Todos aqueles que enfrentam dificuldades na comunicação oral

Métodos pedagógicos

Diálogo constante com a audiência, utilização de slides muito simples para transmitir ideias-chave e imagens, interação entre formador e formandos com aplicativos e exercícios práticos.

Novo Licenciamento de Equipamentos Sob Pressão (DL 131/2019)

Eng. Bernardino Gomes (Clique para ver CV)

Introdução

Os Equipamentos Sob Pressão (ESP) estão presentes em toda a parte. Desde o pequeno recipiente de ar comprimido acoplado a um compressor que se encontra na pequena oficina, ou o hidropressor instalado no prédio de habitação, passando pelos geradores de vapor e de água quente, permutadores, autoclaves, reatores, tubagens, reservatórios dos sistemas de refrigeração, reservatórios de gases de petróleo liquefeito (GPL) ou de gás natural, reservatórios para gases criogénicos, a outros equipamentos localizados em todas as instalações industriais.

Esses equipamentos pelo perigo potencial que possuem, estão sujeitos a regras específicas na sua conceção, fabrico, e utilização, definidas nas Diretivas 2014/68/UE (PED), ou eventualmente na diretiva de recipientes sob pressão simples 2014/29/UE (SPVD), já transpostas para o direito nacional, respetivamente pelo DL nº 111-D/2017 e pelo DL nº 37/2017.

O DL nº 131/2019, publicado em 30 de agosto de 2019, veio revogar o DL nº 90/2010, aprovando assim o Regulamento de Instalação e de Funcionamento de Recipientes sob Pressão Simples e de Equipamentos sob Pressão.Pretende-se que nesta formação, os formandos fiquem a saber quais os equipamentos sujeitos a esse requisito legal, e como proceder para os manter seguros e devidamente licenciados.

Objetivos

No final do Curso, os Participantes serão capazes de:

  • Conhecer as diretivas PED, e SPVD;
  • Conhecer o novo regulamento aprovado pelo DL nº 131/2019;
  • Identificar as diferenças entre o atual e o regulamento anterior;
  • Identificar cada tipo de ESP, bem como as suas características;
  • Conhecer as regras de exclusão da aplicação do regulamento;
  • Compreender as diversas famílias de recipientes, bem como as instruções técnicas aplicáveis (ITC);
  • Conhecer pormenorizadamente as diversas etapas de licenciamento de ESP e RSP;
  • Elaborar um projeto de instalação de ESP;
  • Distinguir as pequenas reparações das restantes;
  • Reconhecer os órgãos de segurança e controlo, bem como quais os controlos obrigatórios aplicáveis;
  • Identificar quais os ensaios e verificações periódicas aplicáveis aos ESP e RSP, incluindo os alternativos;
  • Compreender o novo regime sancionatório aplicável aos ESP e RSP.

Programa

  1. Novas PED e SPVD. Estrutura, e o que muda nas novas versões;
  2. O que muda no novo Regulamento.
  3. Regulamento de instalação, de funcionamento, de reparação e de alteração de ESP aprovado pelo DL 131/2019, bem como as instruções técnicas aplicáveis (ITC);
  4. Identificação cada tipo de ESP, bem como suas características;
  5. Regras de exclusão da aplicação do regulamento;
  6. Etapas de licenciamento de ESP e RSP;
  7. Como elaborar um projeto de instalação de ESP;
  8. Reparações e pequenas reparações;
  9. Órgãos de segurança e controlo obrigatórios;
  10. Ensaios e verificações periódicas aplicáveis aos ESP e RSP, incluindo os alternativos;
  11. Regime sancionatório aplicável aos ESP.

Interessa a

  1. Proprietários e utilizadores de Equipamentos sob pressão;
  2. Projetistas de instalações industriais e afins;
  3. Responsáveis de manutenção e produção;
  4. Fabricantes;
  5. Comerciantes;
  6. Inspetores;
  7. Instaladores desses equipamentos;
  8. Todos os interessados em aprofundar o seu conhecimento neste tema.

Metodologia de Formação

  • Método misto com discussão de casos práticos.
  • Os Participantes serão convidados a participar na sessão, com casos práticos e elaboração de um projeto de instalação de ESP.

Óleo-Hidráulica e Contaminação

Eng. Santiago Monteiro (Clique para ver CV)

Introdução

Os sistemas óleo-hidráulicos de transmissão de energia são, nos processos industriais e móbil, uma das tecnologias mais comummente utilizadas. O meio fluido de transmissão dessa energia (fluido hidráulico) é fundamental na eficiência dessa transmissão. Mais de 80% das avarias e reduções de eficiência dos equipamentos têm como origem direta na contaminação do fluido hidráulico. Um óleo hidráulico limpo é, deste modo, um fator que se deve controlar de uma forma equilibrada, dependendo do tipo de equipamento e das condições de trabalho desse mesmo equipamento. Um fluido hidráulico considerado limpo para um equipamento industrial pode ser considerado contaminado para um equipamento de ensaios. Como definir, manter e utilizar nas condições adequadas para o fim em vista do sistema hidráulico, é o objetivo global deste módulo de "Óleo-Hidráulica e Contaminação".

Objetivos

No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Identificar as funções de um fluido hidráulico num circuito óleo-hidráulico.
  • Identificar uma partícula certificada (c) de acordo com a norma ISO 4406:1999.
  • Identificar o nível de contaminação apropriado para um sistema óleo-hidráulico.
  • Identificar os códigos de contaminação internacionais.
  • Recolher uma amostra de fluido hidráulico.
  • Fazer a contagem de partículas de um fluido hidráulico.

Programa

  • Introdução
  • Um circuito óleo-hidráulico.
  • Componentes geradores, controladores e recetores de um circuito hidráulico.
  • Tipos de contaminação.
  • Código ISO 4406:1999.
  • Uma partícula certificada (c).
  • Recolha de amostra de fluido hidráulico.
  • Contagem de partículas.
  • Cálculo de contaminação adequada para um sistema óleo-hidráulico.
  • Filtragem: Tipos e cálculo
  • Filtros: Rácio ß(c), eficiência e classificação de filtragem.

Método de Exposição

  • Exposição por diapositivo.
  • Prática laboratorial.

Tecnologia do Ar Comprimido

Eng. Carlos Sestelo (Clique para ver CV)

Introdução

O ar comprimido é uma forma de energia largamente difundida na generalidade da indústria, mostrando-se um recurso imprescindível no dia-a-dia fabril.

É uma forma de energia versátil, limpa, segura e fácil de manusear, o que lhe permite ter um papel fundamental na maioria dos processos industriais.

Paradoxalmente, os sistemas de ar comprimido são frequentemente negligenciados, desconhecendo-se as boas práticas de concepção e de manutenção, bem como, o enorme potencial de poupança energética.

Assim, pela importância que representa no processo produtivo e pelo peso que tem na estrutura de custos energéticos das empresas, deverá constituir uma preocupação de gestão, manifestada via optimização do sistema e via racionalização do consumo. A gestão desta utilidade, numa óptica de eficiência, surge como um meio para aumentar a fiabilidade do sistema de ar comprimido (SAC), garantir qualidade de ar, obter economias de energia e reduções emissões de gases poluentes, e consequentemente, alcançar reduções de custos e obter ganhos de competitividade na empresa.

Objetivos

  • Pretende-se dotar os participantes de conhecimentos técnicos que os habilitem a um olhar crítico sobre um sistema de ar comprimido (SAC).
  • Abordar um sistema de ar comprimido (SAC) na sua individualidade, procurando compreender os seus 4 sub-sistemas: produção, tratamento, armazenamento e distribuição, mas também, abordar na sua globalidade, compreendendo a interacção existente entre os diferentes elementos. Neste sentido, pretende-se dotar os formandos de princípios base, definições, conceitos, ferramentas de cálculo, boas práticas e normas aplicáveis, por forma a estarem habilitados a dimensionar, requalificar e gerir um SAC.
  • Elaboração de um Plano de Melhoria de Eficiência Energética um SAC, identificando pontos de melhoria e avaliar economicamente através de uma análise custo-benefício a sua exequibilidade.

Programa

  • Introdução dos vários elementos constituintes de um SAC e respectivos princípios de funcionamento: compressores, secadores, filtros, reservatórios, purgas de condensados, rede de distribuição e ligações flexíveis aos pontos de consumo.
  • Os diferentes tipos de consumidores: actuadores pneumáticos, vácuo, transporte, sopro e arrefecimento
  • Interpretação das principais grandezas em jogo: caudal, pressão, ponto de orvalho e consumo energético.
  • Divulgação de boas práticas na concepção, instalação e manutenção de um SAC
  • Concepção, mediante Caderno de Encargos, de um SAC incluindo os requisitos técnicos necessários a uma central de compressores
  • Construção de Indicadores de Eficiência.
  • Auditorias Energéticas num SAC
  • Medidas de melhoria e avaliação do impacto na redução do consumo energético.

Método de Exposição

Este módulo tem um texto de apoio específico que recorre à física do ar comprimido, dados técnicos de fabricantes de equipamentos, normas vigentes e casos de estudo.

Metrologia Industrial

Eng.ª Maria João Mortágua (Clique para ver CV)

Introdução

Com a crescente exigência e concorrência, as empresas começam por se diferenciar a nível da Qualidade do produto, aliando-se assim a normativas de qualidade que permitem atestar um nível de confiabilidade que passa a fazer parte do cartão de apresentação. Com estas normativas vem uma série de validações que cada vez mais se impõe pelo rigor que exigem. Entre estas encontra-se a metrologia industrial – que por sua vez, envolve uma gestão mais cuidada daquilo que é a diferenciação técnica dentro da empresa, os seus equipamentos, garantindo a sua eficácia e bom funcionamento – que posteriormente se traduz na qualidade do produto. Aborda-se ainda questões legais – de cumprimento obrigatório.

Objetivos

No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Saber o que é a metrologia e a sua implicação em normativas da qualidade
  • Identificar e distinguir a visão nos quatro pilares industriais (ENG, QAS, MAN, PRD)
  • Saber identificar necessidades de compra de equipamentos conhecendo a implicação a nível metrológico
  • Identificar a necessidade de calibração de equipamentos
  • Ser capaz de distinguir calibração de validação
  • Saber interpretar um certificado de calibração e todos os dados implícitos ao mesmo (incertezas, erros, tolerâncias)
  • Saber gerir equipamentos e as suas calibrações
  • Conseguir identificar e definir periodicidades de calibração mediante um critério lógico e perfeitamente justificável

Programa

  1. Enquadramento
    • Introdução à Metrologia
    • Implicação em normativas da qualidade
    • Importância na Indústria
    • Aplicabilidade nos pilares industriais
  2. Escolha de equipamentos
    • Necessidades de controlo Vs Implicação metrológica
    • Necessidades de controlo Vs Custos Metrológicos
  3. Calibração de equipamentos
    • Diferença entre calibração e validação
    • Necessidades de calibração
    • Interpretação de certificados de calibração
    • Validação de certificados de calibração
  4. Gestão de equipamentos
    • Definição de periodicidades de calibração
    • Gestão de equipamentos e suas calibrações
    • Sistema de gestão de equipamentos
  5. Calibração Interna de Equipamentos
    • Requisitos para calibrações internas
  6. Metrologia Legal
    • Noções básicas de metrologia legal;
    • Obrigações Legais:
      • Medidas-Padrão
      • Massas F1 / M1 / M2
      • Manómetros Classe Exatidão 0.6 / 1 / 1.6 / 2.5

Interessa a

  • Gestores industriais
  • Gestores de Manutenção
  • Gestores de Laboratório
  • Técnicos de Laboratório
  • Técnicos de Manutenção
  • Responsáveis da Qualidade
  • Todos os interessados no tema

Métodos de exposição

O curso será realizado com exposição oral de cada um dos temas com recurso a exemplos práticos e atividades lúdicas.

Os formandos terão acesso a documentação de formação na plataforma Moodle.

Iluminação e Eficiência Hídrica

Eng. Jorge Roxo (Clique para ver CV)

Introdução

Neste módulo exploram-se 2 vertentes comuns a todas as actividades industriais, mas nem sempre olhadas com a devida atenção – a Iluminação e a Eficiência Hídrica. O potencial de poupança da Iluminação é enorme, desde que façamos escolhas conscientes e racionais. Nem sempre estas escolhas são evidentes, pelo que importa conhecer o que de melhor se faz nesta área.

Já a Eficiência Hídrica passou a ser uma preocupação pública, fruto dos períodos de seca que se têm vindo a sentir, cada vez maiores e mais frequentes. A Água está no centro das actividades de quase todas Industrias e a sua utilização é uma preocupação crescente para os gestores. Perceber como o recurso Água deve ser usado é, portanto, essencial.

Objetivos

Tomar conhecimento de boas praticas que promovem a eficiência na Iluminação e utilização de Recursos Hídricos, determinar custos, poupança e payback simples.

Programa

  1. Introdução
    • Definição do ponto zero (medir para poupar)
    • Sistema de definição de KPI`s e racios
  2. Iluminação
    • Iluminação LED vs iluminação convencional
    • Equivalências
    • Determinação retorno simples do investimento em iluminação eficiente
  3. Eficiência Hídrica
    • Combate ao desperdício
    • Reutilização e novas fontes de água
    • Exemplo de reutilização cíclica da água na industria

Método de exposição

Presencial, recorrendo a projeção powerpoint, papel e se possível equipamentos.

Monitorização da Condição e Diagnóstico de Máquinas por Ultrasons

Eng. Juan Carlos de Ascenção (Clique para ver CV)

Introdução

Este módulo é uma adaptação prática da norma ISO 29821 “Monitorização da Condição e Diagnóstico de Máquinas por Ultrassons”, quer da 29821-1:2011 “Parte 1: Diretrizes Gerais”, quer da 29821-2:2016 “Parte 2: Procedimentos e Validação”.

O estudo e implementação das Técnicas de Análise de Condição permitem estabelecer as diretrizes para a interpretação dos ultrassons dentro dum programa de monitorização de condição e diagnóstico de máquinas e equipamentos. Os ultrassons propagados pelo ar (UPA) e os ultrassons propagados pelas estruturas (UPE) podem ser utilizados para detetar o funcionamento anormal ou possíveis avarias nas máquinas e equipamentos. As anomalias são detetadas como fenómenos acústicos de alta frequência, causados por fluxos turbulentos, ionizações e fricção. Estes, pela sua vez, têm origem numa operação incorreta dos equipamentos industriais, nas fugas de gases sob pressão ou de vácuo, nos componentes que têm sofrido desgaste e/ou nas descargas elétricas.

A análise da condição através dos UPA e UPE está baseada no processo de deteção das altas frequências que são geradas pelo fluxo turbulento, a fricção ou pela ionização, ocasionados pela sua vez, pelas falhas e funcionamentos anómalos das máquinas e equipamentos. O técnico que realize as inspeções precisa de compreender os fenómenos associados à propagação dos ultrassons através do ar e estruturas, como um pré-requisito para a criação dum programa de análise da condição.

A energia dos ultrassons é inerente ao funcionamento de todas as máquinas e equipamentos. Ela pode aparecer em forma de fricção, fluxo turbulento e/ou ionização, os quais poderiam estar associados intrinsecamente ao processo como uma das suas propriedades, ou produzidos pelo próprio processo em si. Como resultado destes fenómenos, geram-se emissões ultrassónicas, as quais se apresentam como o parâmetro ideal para monitorizar o desempenho das máquinas, as suas condições de funcionamento, assim como também para diagnosticar a presença de falhas e anomalias. Os ultrassons são uma tecnologia ideal para fazer a monitorização da condição das maquinas e equipamentos já que oferecem uma maneira eficiente de localizar falhas e anomalias duma maneira rápida e não invasiva, através dum processo de fácil implementação e num reduzido espaço de tempo.

Objetivos

No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Conhecer os métodos e os requisitos necessários para efetuar uma monitorização da condição através dos UPA e/ou UPE, incluindo os aspetos relativos à HSS;
  • Conhecer as principais áreas da aplicação dos UPA/UPE para a análise da condição;
  • Conhecer os critérios de avaliação da gravidade das anomalias identificadas pelos UPA e/ou UPE;
  • Compreender os conceitos da aquisição de dados e sua interpretação, dos critérios de avaliação e da criação de relatórios;

Programa

  1. Introdução;
  2. Enquadramento pratico da norma ISO 29821 “Monitorização da Condição e Diagnóstico de Máquinas por Ultrassons”.
  3. Conceitos essenciais dos ultrassons;
  4. Monitorização da condição através de ultrassons.
  5. Equipamentos de deteção de ultrassons;
  6. As Inspeções e a deteção de ultrassons;
  7. Aquisição de dados e a sua interpretação;
  8. Critérios de avaliação e estabelecimento de referenciais e linhas de base;
  9. Diagnóstico precoce de avarias e falhas em equipamentos;
  10. Criação de relatórios;
  11. Campos de aplicação.
  12. Exemplos práticos.

Interessa a

  • Licenciados
  • Bacharéis
  • Quadros Técnicos que desempenhem ou tenham interesse em desenvolver funções na área da Manutenção e Gestão de Ativos e/ou Gestão de Operações industriais.
  • Todos os interessados em aprofundar o seu conhecimento neste tema.

Métodos de Exposição

  • Expositivos e interativos, com recurso a meios e técnicas audiovisuais.
  • Demonstrativos e ativos, através da simulação e da resolução de casos práticos reais.

Bombas e Sistemas de Bombagem

Eng. Paulo Costa (Clique para ver CV)

Introdução

Os sistemas de bombagem, estão presentes desde há muito no nosso dia a dia, desde a mais simples aplicação de levarem água às nossas casas até às mais complexas como sejam as associadas à produção industrial dos mais variados sectores de actividade. E nestas cadeias de produção são muitos os circuitos onde a presença de bombas é indispensável representando, desta forma, uma importante fatia na factura energética total (factor fundamental para a competitividade da nossa indústria no mercado global). Em estudos recentemente realizados na União Europeia, o consumo energético total no sector Industria representa cerca de 42% do consumo energético total e - destes - 30% estão associados a bombas representado um consumo anual de 300 TW (terawatt) ano! Torna-se, por tudo isto, fundamental estar dotado dos conhecimentos adequados à correcta selecção destes equipamentos, tendo em consideração as suas características construtivas, a fiabilidade dos seus componentes, a eficiência energética, os modos de operação permitidos e a sua cuidada manutenção.

Objetivos

  • No projeto e dimensionamento hidráulico: parâmetros e características a considerar
  • Na seleção do tipo de bomba: tipos de instalação e características construtivas
  • No conhecimento dos principais componentes de uma bomba: materiais, tipos de impulsor e sistemas de selagem
  • No conhecimento da legislação “ErP – Energy Related Products” e sua aplicação
  • Na utilização da variação de velocidade; Vantagens e limitações
  • Em motores de alto rendimento; Características e vantagens
  • Nos cuidados a ter no manuseamento, instalação e operação destes equipamentos
  • No controlo de condição e operações de manutenção previstos

Programa

  • Definir os parâmetros necessários ao dimensionamento
    • Caudal
    • Altura manométrica / Pressão
    • Influência do peso específico do fluído
    • Influência da viscosidade cinemática e suas limitações
  • Qual o tipo de bomba mais indicada à aplicação – critérios de selecção a utilizar
    • Tipo de instalação
    • Tipo de bomba
    • Tipo de impulsor
    • Sistema de selagem mais adequado
    • Materiais construtivos
  • Dimensionamento da bomba
    • Critérios de selecção
    • Conceito “Caudal óptimo” e suas implicações no desempenho do equipamento
    • “Life Cycle Costs” como critério de avaliação e comparação de soluções
    • Cavitação – causas e soluções
  • Variação de velocidade
    • Considerações gerais e tendências
    • Enquadramento legal (legislação “ErP”)
    • Factores a ter em conta nesta opção
    • Exemplos de cálculo e simulações de optimização energética
  • Optimização energética de instalações existentes
    • “Ferramentas” e métodos de avaliação
    • Apresentação de resultados – “Case Studies”
  • Cuidados no Transporte, armazenagem e Instalação
    • Transporte seguro
    • Preservação dos equipamentos em armazém
    • Fixação ao maciço
    • Alinhamentos finais
  • Operação e controlo de condição
  • Manutenção
  • Avarias: Causas e Soluções
  • Metodologia de Formação

Métodos de Exposição

Este Curso será apresentado com recurso a diversos meios audiovisuais. Serão apresentados alguns exercícios práticos que serão em seguida analisados e debatidos entre os formandos ponderando os vários cenários apresentados.

Legislação e Sistemas de Segurança Contra Incêndios – Medidas de Autoprotação

Eng. Rui Ribeiro (Clique para ver CV)

Introdução

Este módulo pretende contextualizar qual a Legislação vigente em matéria de Segurança Contra Incêndios em Edifícios. Assume-se como um Seminário informativo que tem como principais finalidades:

  • Elucidar as pessoas e empresas acerca das obrigatoriedades legais a que estão sujeitas
  • Mostrar quais as coimas que podem ter de pagar em caso de incumprimento
  • Saber identificar quais as empresas e técnicos que podem ou não ser contratados para fazer trabalhos na área da Segurança Contra Incêndios
  • Explicar qual a importância que a Segurança Contra Incêndios tem para além do mero cumprimento legal.


Este é um Seminário que interessa a todos os que pretendam saber quais as suas obrigações actuais em matéria de SCIE, assumindo particular relevância para os Empregadores pois é neles que estão maioritariamente centradas as obrigatoriedades legais em matéria de Segurança Contra Incêndios em Edifícios.

Objetivos

No final deste seminário os Participantes deverão conhecer:

  • A legislação vigente em matéria de segurança contra incêndios;
  • A obrigatoriedade das medidas de autoproteção nas diversas utilizações tipo;
  • As responsabilidades do delegado e responsável de segurança das empresas;
  • As obrigações, e eventuais infrações das entidades empregadoras, no (in)cumprimento da atual regulamentação de segurança contra riscos de incêndio.

Programa

Programa dia 17/07/2020

  • Enquadramento legal da SCIE até 2008;
  • DL nº 220/2008 alterado pelo DL nº 224/2015;
  • Objeto;
  • Âmbito;
  • Princípios gerais;
  • Competências;
  • Responsabilidade no caso de edifícios ou recintos;
  • Responsabilidade pelas condições exteriores;
  • Utilizações- Tipo de edifícios e recintos;
  • Classificações dos locais de risco;
  • Categorias de risco;
  • Projetos de Segurança Contra Incêndios em Edifícios;
  • Medidas de Autoproteção (MAP) - O que são.


Programa dia 18/07/2020

    • Obrigatoriedade legal das MAP;
    • Responsabilidade pela elaboração das MAP;
    • Organização da Segurança;
    • Entrega das MAP;
    • Análise das Medidas de Autoproteção de um estabelecimento;
    • Implementação das MAP e manutenção dos Equipamentos de Segurança Contra Incêndios;
  • Inspeções regulares e extraordinárias;
  • Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE;
  • Contraordenações e coimas.

Sistemas Contra Incêndios - Obrigatoriedades Legais

Eng. Rui Ribeiro (Clique para ver CV)

Introdução

Este módulo pretende contextualizar qual a Legislação vigente em matéria de Segurança Contra Incêndios em Edifícios. Assume-se como um Seminário informativo que tem como principais finalidades:

  • Elucidar as pessoas e empresas acerca das obrigatoriedades legais a que estão sujeitas
  • Mostrar quais as coimas que podem ter de pagar em caso de incumprimento
  • Saber identificar quais as empresas e técnicos que podem ou não ser contratados para fazer trabalhos na área da Segurança Contra Incêndios
  • Explicar qual a importância que a Segurança Contra Incêndios tem para além do mero cumprimento legal.


Este é um Seminário que interessa a todos os que pretendam saber quais as suas obrigações actuais em matéria de SCIE, assumindo particular relevância para os Empregadores pois é neles que estão maioritariamente centradas as obrigatoriedades legais em matéria de Segurança Contra Incêndios em Edifícios.

Objetivos

No final deste seminário os Participantes deverão conhecer:

  • A legislação vigente em matéria de segurança contra incêndios;
  • A obrigatoriedade das medidas de autoproteção nas diversas utilizações tipo;
  • As responsabilidades do delegado e responsável de segurança das empresas;
  • As obrigações, e eventuais infrações das entidades empregadoras, no (in)cumprimento da atual regulamentação de segurança contra riscos de incêndio.

Programa

Programa dia 06/12/2019

  • Enquadramento legal da SCIE até 2008;
  • DL nº 220/2008 alterado pelo DL nº 224/2015;
  • Objeto;
  • Âmbito;
  • Princípios gerais;
  • Competências;
  • Responsabilidade no caso de edifícios ou recintos;
  • Responsabilidade pelas condições exteriores;
  • Utilizações- Tipo de edifícios e recintos;
  • Classificações dos locais de risco;
  • Categorias de risco;
  • Projetos de Segurança Contra Incêndios em Edifícios;
  • Medidas de Autoproteção (MAP) - O que são.


Programa dia 07/12/2019

  • Obrigatoriedade legal das MAP;
  • Responsabilidade pela elaboração das MAP;
  • Organização da Segurança;
  • Entrega das MAP;
  • Análise das Medidas de Autoproteção de um estabelecimento;
  • Implementação das MAP e manutenção dos Equipamentos de Segurança Contra Incêndios;
  • Inspeções regulares e extraordinárias;
  • Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE;
  • Contraordenações e coimas.

Instrumentação Industrial

Eng. Filipe Carracinha (Clique para ver CV)

Introdução

Cada vez mais a industria e respectivas máquinas estão repletos de processos que necessitam de um controlo adequado das suas variáveis para que o produto final possua as características de qualidade e performance exigidas para o respectivo produto.

As variáveis a medir dependem muito do tipo de processo em causa, mas medidas como a temperatura, o nível, a pressão e o caudal são típicos na indústria. 

Objetivos

No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Entender o princípio de funcionamento de controlo automático.
  • Entender a simbologia e convenções gerais da instrumentação industrial.
  • Conhecer os principais instrumentos na medição de temperatura e respectivos princípios de funcionamento.
  • Conhecer os principais instrumentos na medição de nível e respectivos princípios de funcionamento.
  • Conhecer os principais instrumentos na medição de pressão e respectivos princípios de funcionamento.
  • Conhecer os principais instrumentos na medição de caudal e respectivos princípios de funcionamento.

Programa

  1. Fundamentos da instrumentação Industrial.
  2. Sistemas de medida. Características gerais.
  3. Controlo de processos. Definição de processo. Características de um controlado e os respectivos parâmetros.
  4. Transdutores de temperatura. Conceito de temperatura e unidades. Termómetros de enchimento, termopares, termoresistências (RTD), termístores (NTC e RTD) e termometria de radiação infravermelha.
  5. Transdutores de nível. Conceito de nível. Equações fundamentais. Princípios da medição de níveis num tanque: capacitância RF; condutância; hidrostática; radar e ultra-sónico.
  6. Transdutores de pressão. Conceito de pressão. Unidades. Manómetros de coluna liquida, manómetros de Bourdon, manómetros de diafragma e pressóstatos.
  7. Transdutores de caudal. Conceito de caudal. Principio de Bernoulli. Caudalimetros: de pressão diferencial (venturi e orifício); rotâmetros; de turbina. Caudalímetros de electromagnéticos e ultra sónicos.

Método de Exposição

Expositivo com recurso a Multimédia.

Gestão Técnica de Edifícios

Eng. Diniz Gonçalves (Clique para ver CV)

Introdução

No contexto Nacional actual, gerir e poupar são "palavras de ordem". Nos dias que correm, não chega ser um bom técnico. Garantir o cumprimento legislativo, a eficiência da Gestão da Manutenção e perceber onde actuar nos sistemas dos edifícios e equipamentos, são "ferramentas" fundamentais para o sucesso empresarial.

Objetivos

Com o presente Curso, os Participantes serão capazes de:

  • identificar claramente em que patamar da gestão se encontra a Organização onde estão inseridos e ser capazes de promover estratégias de curto e médio prazo para melhorar a gestão da manutenção, a eficiência e promover a poupança financeira e energética.
  • identificar as obrigatoriedades legais da actividade industrial.

Programa

  • O potencial energético nas instalações industriais - técnicas de monitorização e avaliação da eficiência de sistemas
  • O enquadramento Legislativo do funcionamento dos edifícios industriais
  • As necessidades técnicas das equipas de operação e manutenção
  • Identificação dos grandes consumidores de energia
  • Identificação das grandes áreas de despesa nos processos
  • Técnicas para organização do edifício / instalação
  • Auditorias financeiras, energéticas e técnicas de controlo da manutenção
  • Identificação dos potenciais de poupança e otimização

Interessa a

Destinado a quadros médios e superiores com responsabilidade orçamental e técnica em instalações de pequena, média ou grande dimensão em edifícios e instalações industriais. Todos os interessados em aprofundar o seu conhecimento neste tema.

Método de exposição

Expositivo e interactivo. Exemplos e casos práticos.

Manutenção de Instalações Elétricas Industriais

Eng. Fernando Pita (Clique para ver CV)

Introdução

A legislação prevê que para manter uma instalação elétrica segura deverá existir uma manutenção periódica. Esta nem sempre praticada pelos diversos motivos, mas que corresponsabiliza a entidade empregadora que explora a instalação.

Neste módulo vamos seguir as boas práticas prescritas pela própria legislação, definindo um plano de manutenção elétrica de uma unidade industrial.

Objetivos

  • Conhecer a legislação
  • Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro - RTIEBT
  • Decreto nº 1/92 de 18 de Fevereiro Redes de Distribuição de Alta e Baixa Tensão e Postos de Transformação
  • Aplicar a legislação
  • Conhecer os princípios gerais de uma instalação elétrica segura
  • Conhecer os pontos a inspecionar numa instalação elétrica
  • Medidas a efetuar nos quadros elétricos
  • Utilização de equipamento de medida e diagnóstico
  • Recurso á termografia como meio de inspeção e diagnostico


No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Desenvolver um plano de manutenção a uma instalação elétrica industrial

Programa

  • Princípios básicos de uma instalação elétrica segura
  • Conceitos fundamentais que caraterizam os equipamentos elétricos
  • Ambientes e utilizações
  • Conceito de pessoa competente (BA5)
  • Legislação de suporte
  • Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro - RTIEBT
  • Decreto nº 1/92 de 18 de Fevereiro Redes de Distribuição de Alta e Baixa Tensão e Postos de Transformação
  • O Técnico Responsável e suas obrigações
  • Pontos críticos a inspecionar
  • Equipamento de diagnóstico e verificação.
  • A termografia como elemento auxiliar de diagnóstico. Análise e relatório.
  • Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva de uma instalação elétrica industrial;
  • Desenvolvimentos de um plano de manutenção preventiva elétrica de um Posto de Transformação.

Termografia - Conceitos Práticos Fundamentais Aplicados à Manutenção

Eng. Tiago Oliveira (Clique para ver CV)

Introdução

A relação do atrito com a variação de temperatura permite que esta seja um indicador de uma anomalia e respectiva necessidade de intervenção. A Termografia permite fazer essa avaliação de forma evasiva e assim realizar uma manutenção predictiva aos equipamentos, com estes em funcionamento antecipando desta forma problemas de maior.

Objetivos

No fim do módulo os formandos serão capazes ao nível da manutenção, e de outras aplicações industriais tais como controlo de processos, de saber quando recorrer à utilização da termografia assim bem como interpretar e avaliar uma termografia ou relatório termográfico. (em sala os formandos terão uma máquina termográfica a qual irão experimentar)

Programa

  • Introdução à Termografia
    • O que é a Termografia e áreas de aplicação.
    • Temperatura.
    • Emissividade dos materiais.
    • Temperatura reflectida.
  • Preparação de uma máquina Termográfica para realização da Termografia
    • Sensibilidade Térmica.
    • Escala de Temperatura.
    • Palete de cores.
    • Resolução.
    • Focagem.
    • Ângulo.
    • Ferramentas Auxiliares à Termografia.
  • Visualização e Análise de Termografias a diferentes componentes / equipamentos
    • Isolamento de tubagens e condutas.
    • Cabos eléctricos (pontos de sobreintensidade nas ligações).
    • Porta fusíveis.
    • Barramentos.
    • Filtro Secador.
    • Tubagem embebida (parede, chão, tecto, solo).
    • Veio de transmissão.
    • Nível de acumulação num reservatório.
    • Infiltrações.
  • Resultados obtidos pela Termografia
    • Interpretação da imagem termográfica.
    • Utilização do software.

Segurança na Manutenção

Dr. João Leigo (Clique para ver CV)

Introdução

De acordo com a EN 13306, a manutenção é a combinação de todas as medidas técnicas e organizacionais que permitem manter a funcionalidade de um equipamento ou instalação durante o seu ciclo de vida ou a sua restauração após falha ou dano.

A manutenção industrial tem um impacto importante quer na segurança e saúde dos trabalhadores quer no ambiente envolvente das respetivas unidades e deve ser entendida e assumida, por si só, como uma atividade de risco por todos os responsáveis e intervenientes. Estudos revelam que cerca de 15% dos acidentes fatais e cerca de 20% dos restantes acidentes com danos à saúde dos trabalhadores resultam de atividades de manutenção. O historial de investigação de acidentes tem evidenciado uma significativa relação causal de falhas no planeamento da manutenção com a ocorrência de acidentes industriais, como são exemplo alguns dos acidentes industriais graves conhecidos.

A realização de operações de manutenção, em especial as não programadas, pela sua natureza não rotineira e potencial impacto no funcionamento paralelo de outras operações, exige a elaboração de uma cuidada análise dos riscos envolvidos que permita a integração, no seu planeamento, as técnicas e medidas preventivas adequadas à garantia da sua realização e controlo em condições de segurança e qualidade e desse modo evitar a ocorrência de acidentes.

Objetivos

No final do curso os formandos serão capazes de aplicar e Integrar na coordenação da atividade de manutenção:

  • O planeamento da segurança operativa na manutenção;
  • A identificação e avaliação dos riscos;
  • Os requisitos e ferramentas de controlo operacional, formação e coordenação de atividades dos agentes envolvidos.
  • Os requisitos de verificação de conformidade de equipamentos de trabalho e equipamentos de proteção individual.
  • Os princípios e práticas de consignação de operações de risco em contexto industrial.
  • Planear e programar a prevenção de emergência das operações de manutenção.

Programa

  • Introdução - A manutenção como atividade de risco e importância da integração da segurança no planeamento e coordenação das operações de manutenção. Enquadramento legal.
  • Planeamento e supervisão de operações de manutenção.
  • Plano e programa de intervenção; inventariação de equipamentos e tecnologias adequadas;
  • Seleção de equipas - qualificação de equipas técnicas e recursos humanos.
  • Análise de riscos - Identificação e avaliação dos riscos.
  • Informação e formação dos intervenientes.
  • Técnicas e ferramentas de coordenação e controlo de equipas e operações. Controlo de atividades incompatíveis.
  • Planeamento da emergência.
  • Segurança de máquinas e equipamentos de trabalho. Proteção coletiva; Proteção individual (EPI's).
  • Técnicas e boas práticas em trabalhos com risco agravado (Mecânicos, elétricos, em altura, espaços confinados, em zonas ATEX, ambientes/substancias perigosas). Tagout/Lockout.

Método de Exposição

  • Expositivo e dialogado (recurso a audiovisuais).
  • Demonstrativo e ativo: Simulação e resolução de casos práticos em grupo.

Lubrificação na Manutenção

Eng. Carlos Braga (Clique para ver CV)

Introdução

Todos os equipamentos estão sujeitos a processos de deterioração, sendo mais rápidos ou mais lentos dependendo da gestão da sua correcta condição.

Para que os equipamentos existentes numa empresa sejam produtivos, ou mais produtivos, é necessário que estes sejam mantidos nas melhores condições de funcionamento pelo que deverão sofrer, ao longo da sua vida, reparações, inspecções programadas, substituição de peças e órgãos, mudanças de óleo, lubrificações, limpezas, entre múltiplas acções.

Neste Curso pretende-se que descubra os Lubrificantes como factor crítico nas operações de manutenção industrial de forma a que tenha um superior controlo sobre os equipamentos e processos da sua Empresa, aumentando a sua eficiência e reduzindo os tempos de paragem, protegendo as máquinas.

Objetivos

No fim do Curso, os Formandos serão capazes de escolher correctamente um óleo ou uma massa lubrificante para os diferentes equipamentos industriais. Saberão identificar as principais propriedades dos lubrificantes tais como viscosidades, graus de consistência NLGI, etc.

Mais importante, saberão responder a questões tais como:

  • Como escolher a correcta viscosidade para cada uma das aplicações na minha empresa?
  • Como posso aumentar os intervalos de mudança do óleo sem pôr em risco a integridade da máquina “x”?
  • Devo seguir escrupulosamente as recomendações do construtor da máquina ou existem alternativas credíveis?
  • Devo fazer algum controlo aos lubrificantes antes de os aplicar?
  • Quando devo usar um lubrificante sintético?
  • Existem lubrificantes que reduzem o consumo energético?

Interessa a

Responsáveis de Departamentos de Manutenção, Produção ou Oficinas Mecânicas, Directores Técnicos, Gestores de Operações, Técnicos de Manutenção Preventiva, Lubrificadores, Responsáveis pelas áreas de Engenharia, de empresas em todos os sectores Industriais, bem como empresas prestadoras de serviços de manutenção de equipamentos tais como compressores de ar, sistemas de frio, sistemas hidráulicos e caixas de engrenagens.

Programa

  • Generalidades sobre lubrificantes: funções e propriedades principais que permitem a sua correcta avaliação e selecção.
  • As especificações dos diferentes tipos de lubrificantes de Manutenção.
  • As aplicações dos lubrificantes de Manutenção: sistemas hidráulicos, caixas de engrenagens, compressores de ar comprimido, guias e barramentos, compressores de frio, massas lubrificantes e pastas. Lubrificantes convencionais e biodegradáveis. Lubrificantes de Qualidade Alimentar.
  • Os lubrificantes Automotive na Manutenção das Frotas das Empresas.
  • Ferramentas e serviços: programas informáticos de lubrificação e análises de óleos usados que majoram os intervalos de mudança e minimizam os custos operacionais.
  • Estado de condição da máquina: as análises de óleo que identificam falhas mecânicas antes de acontecerem.
  • Optimização de referências: redução da complexidade e de custos.

Método de Exposição

A apresentação utilizará o método expositivo, o interrogativo e métodos activos.

Manutenção de Equipamentos Eletrónicos Industriais

Eng. Fernando Pita (Clique para ver CV)

Introdução

A eletrónica assume um papel muito importante na indústria. Quantas vezes nos deparamos com um problema eletrónico simples de resolver e temos que recorrer a serviços externos. Resolver problemas, numa fonte de alimentação, verificar o funcionamento correto de sistemas eletrónicos de potência controlados por transístores, tirístores e triacs será um dos principais objetivos desta formação.

Será ainda complementado com o modo de funcionamento de um sistema controlado por um microprocessador.

Objetivos

  • Conhecer os componentes básicos da eletrónica
  • Analisar grande parte dos componentes que podem provocar falhas nos circuitos
  • Conhecer as proteções adequadas
  • Compreender o modo de funcionamento de dispositivos controlados por microprocessadores


No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Resolver pequenas avarias eletrónicas

Programa

  • Introdução á eletrónica.
  • Resistências
  • Condensadores
  • Modo de funcionamento de um equipamento controlados por um microprocessador
  • Software e Hardware
  • Diagrama de blocos
  • CPU
  • Memoria
  • Entradas e saídas
  • Semicondutores. Díodos.
  • Retificação
  • Reguladores de tensão
  • Transístores bipolares e mosfet
  • Componentes da eletrónica de potência
  • Díodos de potência
  • Tirístores simétricos e assimétricos
  • Tirístores do tipo GTO
  • Triacs
  • Alternistores
  • Transístores de potência (Bipolar e MOS FET)
  • Optoelectrónica.
  • Sensores
  • Acopladores opticos
  • Considerações gerais acerca de fontes de alimentação

Caldeiras Convencionais e Queimadores

Eng. Luis Braga (Clique para ver CV)

Introdução

Qualquer tipo de indústria (moagens, cervejeiras, papel, cerâmicas, alimentares, aquecimento, têxteis, centros comerciais, etc.), têm necessidade de utilizar caldeiras ou queimadores para a produção de um fluído quente (vapor saturado ou sobreaquecido, óleo térmico, água quente ou água sobreaquecida, ar quente ou qualquer outro fluído mais específico de uma dada industria). Nos queimadores (caso dos fornos cerâmicos ou atomizadores nas industrias de loiça sanitária) ou nas caldeiras, irá queimar-se um combustível ou aproveitar-se um fluído quente (caso das caldeiras de recuperação nos sistemas de cogeração), que terão que ser utilizados corretamente e com rendimentos elevados.

A competitividade de uma Indústria exige a minimização do consumo de energia, logo utilização de caldeiras adequadas às especificidades do processo, com elevados rendimentos e com altos níveis de disponibilidade obtida através da realização de uma manutenção cuidada.

Objetivos

No final do módulo os formandos serão capazes de selecionar

  • Caldeira ou queimador novo a instalar.
  • Medidas para aumentar o rendimento das caldeiras.
  • O combustível a utilizar.
  • Os cuidados de manutenção a ter.

Programa

  1. Descrição funcionalidades e tipos.
    1. Aquotubulares.
    2. Pirotubulares.
    3. Recuperação.
  2. Elementos constituintes das caldeiras.
  3. Combustíveis.
    1. Sólidos.
    2. Líquidos
    3. Gasosos.
  4. Combustão.
    1. Combustão completa/ excesso de ar.
    2. Cálculos elementares de combustão.
  5. Eficiência da caldeira.
    1. Método da entrada-saída.
    2. Cálculos elementares de combustão.
  6. Queimadores.
    1. Queimadores combustíveis sólidos.
    2. Combustíveis líquidos e gasosos.
  7. Fluidos Térmicos ( vapor, água, óleo térmico).
    1. Aplicações e vantagens de utilização.
    2. Sistemas de vapor.
  8. Controlo da água de abastecimento.
    1. Vantagens do tratamento de água.
    2. Tipos de tratamento de água e suas aplicações.
  9. Manutenção de caldeiras.
    1. Operações periódicas
    2. Cuidados especiais.
    3. Manutenção sistemas auxiliar.
    4. Problemas operacionais e sua resolução.

Método de Exposição

Exposição oral, baseada nos Textos distribuídos, com recurso a técnicas audiovisuais.
Apresentação de casos práticos.

Manutenção de Motores Elétricos

Eng. Fernando Pita (Clique para ver CV)

Introdução

Os motores elétricos são responsáveis em cerca de 60 a 70% do consumo energético nas indústrias, variado com a natureza da atividade. Ocupam um lugar importante no processo industrial.

Conhecer os diversos tipos de motores, desenvolver estratégias de manutenção e saber atuar em caso de avaria serão alguns dos principais objetivos desta formação.

Objetivos

  • Conhecer os diversos tipos de motores e suas novidades construtivas
  • Conhecer as designações associadas á eficiência energética
  • Saber ler a chapa de caraterísticas
  • Verificar o estado de isolamento de um motor
  • Diagnosticar avarias e possíveis causas.
  • Manutenção de rolamentos
  • Desenvolver um plano de manutenção preventiva


No final do curso os formandos serão capazes de:

  • De desenvolver uma estratégia de manutenção de motores elétricos

Programa

  • Classificação dos diversos tipos de motores
  • Elementos constituintes
  • Princípio de funcionamento
  • Características elétricas
  • Características mecânicas
  • Especificações técnicas
  • Sistemas de arranque
  • Arranque direto
  • Arranque estrela triângulo
  • Suavizadores de arranque
  • Variadores Eletrónicos de Frequência
  • Seleção de motores para ambientes perigosos ATEX
  • Aplicações
  • Instalação de motores elétricos
  • Teste ao isolamento e estado de conservação de motores de indução
  • Diagnóstico de avarias
  • Prevenção de avarias em motores elétricos
  • Plano estratégico de manutenção de motores elétricos.


No Programa do Módulo, está incluída uma visita à empresa SACAZ, onde se faz manutenção de motores eléctricos, onde esta temática será abordada de uma forma prática.

Legislação Ambiental

Eng.ª Carla Silva (Clique para ver CV)

Introdução

A legislação ambiental envolve tantas áreas e sofre tantas modificações que se torna difícil para as indústrias manterem-se atualizadas. Para além de se ter de cumprir com os requisitos publicados em diplomas nacionais, há a obrigatoriedade de cumprir com as obrigações impostas pela legislação da União Europeia.

As indústrias têm de, por um lado, identificar os diplomas legais que lhe são aplicáveis (sendo que em alguns casos têm de manter registos da justificação da não aplicabilidade de um determinado diploma) e, por outro, de verificar se estão em conformidade legal. Caso não cumpram um determinado requisito, terão de encetar ações que visem o seu cumprimento, para não estarem em risco de contraordenação ambiental e de terem, eventualmente, de pagar uma coima.

Com este módulo poderá de uma forma rápida identificar os principais diplomas ambientais que são aplicáveis à sua empresa e saber o que fazer para os cumprir: ações a implementar, registos a efetuar, comunicações periódicas obrigatórias a estabelecer, etc.

Objetivos

O presente Módulo tem por objetivo:

  • Dar a conhecer os requisitos legais em matéria de ambiente aplicável às indústrias: poluição atmosférica, águas e águas residuais, resíduos, ruído ambiental, uso de substâncias e misturas perigosas e licenciamento ambiental.


No final do curso os formandos serão capazes de:

  • Conhecer os principais objetivos dos diferentes diplomas legais da área do ambiente;
  • Identificar os requisitos legais aplicáveis às suas empresas;
  • Aplicar as diferentes metodologias de avaliação de conformidade legal;
  • Enumerar as ações necessárias para atingir a conformidade legal.

Programa

Requisitos legais aplicáveis às indústrias e metodologias de avaliação de conformidade legal nas seguintes áreas:

  • Poluição atmosférica: prevenção e controlo das emissões atmosféricas, valores limite de emissão, altura das chaminés, limitação do uso e emissão de compostos orgânicos voláteis, substâncias depletoras da camada de ozono e gases com efeito estufa;
  • Águas e efluentes líquidos: lei da água, usos da água e necessidade dos respetivos títulos, regime económico e financeiro dos recursos hídricos, normas, critérios e objetivos da qualidade da água, valores limite de emissão na descarga de águas residuais (gerais e setoriais);
  • Resíduos: regime geral da gestão de resíduos (inclui licenciamento das operações de resíduos), classificação de resíduos, transporte de resíduos, registo de resíduos;
  • Ruído ambiental: regulamento geral do ruído;
  • Uso de substâncias e misturas perigosas: Diretiva Seveso, Regulamento REACH (registo, avaliação, autorização e restrição de substâncias química), Regulamento CLP (classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas perigosas) e Regulamento sobre elaboração de fichas de dados de segurança;
  • Licenciamento Ambiental: categorias das atividades sujeitas ao licenciamento ambiental, obrigações dos operadores e processo de pedido da licença;


No Programa do Módulo, está incluída uma visita à empresa SACAZ, onde se faz manutenção de motores eléctricos, onde esta temática será abordada de uma forma prática.

Métodos de Exposição

  • Exposição dialogada;
  • Discussão de problemas em grupo e debate das soluções em plenário;
  • Simulação de situações práticas e verificação da aplicabilidade e da conformidade legal;
  • Uso de exemplos reais (amostras de resíduos, embalagens de produtos químicos, etc.);
  • Utilização da internet (apresentação de bases de dados/registos oficiais).

Liderança e Gestão de Equipas

Dr.ª Lurdes Viana (Clique para ver CV)

Introdução

Para criar uma equipa na sua empresa, no seu papel de gestor você terá de tomar muitas decisões e passos diferentes que iram determinar a eficiência da sua empresa no futuro. É importante que atenda aos princípios de honestidade e credibilidade porque os elementos terão melhor desempenho quando agem por base desses princípios.

A arte de influenciar grupos, equipas e indivíduos a concretizarem tarefas com empenho e eficiência tem um nome: liderança. O tema tem sido ao longo de décadas motivo de reflexão dentro das organizações e atualmente com enfâse na melhoria da qualidade, diminuição dos custos e aumento da produtividade.

Certifique-se de que o feedback entre chefia e colaborador seja uma constante na sua empresa, porque isto permite que você tenha mais poder para fazer mudanças rápidas e corretas na senda da melhoria contínua.

Objetivos

No final do curso de formação Liderança e gestão de equipas, os formandos serão capazes de:

  • Desenvolver estratégias de comunicação influente eficiente e eficaz;
  • Identificar as competências e a autonomia das pessoas e equipas;
  • Identificar métodos e técnicas que criem condições que facilitam a motivação;
  • Identificar comportamentos que incrementem a eficiência das equipas e das chefias.

Programa

  1. Comunicar eficazmente em equipa e individualmente
    • Identificar posturas positivas e construtivas
    • Praticar a escuta ativa.
    • Utilizar o estilo de comportamento mais influente para transmitir a sua mensagem e obter diálogos mais compreensivos
    • Praticar a gestão da emoção e prevenir desacordos
  2. Elementos de motivação
    • Identificar elementos de motivação que liguem a motivação ao desempenho e à natureza humana
    • Criar um ambiente de trabalho motivador e promova o divertimento no trabalho
    • Análise de valor e o poder das sugestões.
    • Identificar fatores facilitadores da motivação e ataque os desmotivadores
    • Dar feedback construtivo e melhorar os desempenhos.
  3. Liderança de pessoas e trabalho em equipa
    • Inspirar o trabalho de equipa motivado
    • Utilizar as entrevistas e reuniões para mobilizar as equipas.
    • Missão, desafios, valores e cultura da organização.
    • Liderar pelo exemplo.
    • Diagnosticar o seu estilo pessoal de liderança.
    • Elaborar um “mapa” dos seus pontos fortes e pontos de melhoria.
    • Partilhar boas práticas versus práticas a evitar.

Métodos de Exposição

  • Metodologia ativa e prática, que combina estudos de caso com exemplos práticos partilhados pelos formandos.
  • Elaboração de um plano de ação das mudanças a pôr em prática nas suas equipas e na sua organização
  • Promoção da melhoria das competências de liderança de equipa através da partilha de boas práticas.