Manutenção e Avaliação de Sistemas AVAC e de Frio

20ª Edição
Formato Online/Live
Data 3, 6, 10 e 13 de Fevereiro de 2025
390
Introdução

As instalações AVAC estão maioritariamente associadas aos edifícios de Comércio e Serviços e Indústria permitindo cumprir com os requisitos de conforto térmico e salubridade do ar para as pessoas e também para processo (requisitos de controlo de temperatura para a produção). A sua manutenção é essencial para evitar avarias e manter a sua eficiência, porque para além do seu custo de reparação poderão acarretar elevados custos por diminuição da capacidade de trabalho dos colaboradores e também ao nível da produção diminuição da qualidade do produto e respetiva subvalorização ou até mesmo à sua anulação (eliminação).

O Frio Industrial está maioritariamente associado à conservação de bens alimentares pelo que típicamente é uma instalação crítica. A sua manutenção é essencial para evitar avarias, as quais para além do seu custo de reparação poderão acarretar elevados custos pela deterioração dos bens em conservação

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Objetivos
  • No fim do módulo os formandos serão capazes identificar oportunidades de melhoria de eficiência do sistemas de refrigeração por compressão, assim bem como os principais pontos de manutenção para optimizar a eficiência operacional da sua instalação.
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Programa

1. Principais Tipos de Sistemas AVAC

1.1. Sistemas Ar-Ar:

  • Rooftop;
  • Unidade de Tratamento de Ar (UTA).

1.2. Sistemas Ar-Água:

  • Ventiloconvectores;
  • Radiadores;
  • Aerotermos.

1.3. Sistemas Água-Água:

  • Unidade de climatização de condensação a água;
  • Bombas de calor geotérmicas.

1.4. Sistemas de Expansão Direta:

  • Splits;
  • Multi-splits;
  • VRV e VRF.

2. Equipamentos dos sistemas AVAC

2.1. Produção:

  • Chiller, Chiller Bomba de Calor, Chiller com recuperação, chiller 4 tubos;
  • Caldeira – gás, gasóleo e biomassa;
  • VRV / VRF;
  • Rooftop;
  • Torre de Arrefecimento;
  • Ventiladores.

2.2. Transporte de Fluidos:

  • Tubagem;
  • Condutas.

2.3. Difusão:

  • Difusores – alcançe, velocidade de zona ocupada e temperatura de zona ocupada;
  • Grelhas;
  • Condutas têxteris microperfuradas;
  • Ventiloconvectores (aerotermos);
  • Radiadores;
  • Vigas arrefecidas;
  • Piso Radiante.

3. Oportunidades para optimização da eficiência

  • Freecooling;
  • Temperatura necessária para água de um chiller;
  • Sistemas de baixa temperatura no aquecimento;
  • Variação de velocidade das bombas circuladoras em função da pressão ou temperatura;
  • Variação de velocidade dos ventiladores em função da pressão ou temperatura;
  • Sistemas predictivos em função do horário, condições exteriores e inércia do edifício;
  • Regulação da banda morta;
  • Acumulação em períodos de maior eficiência e menor custo energético;
  • Indumentária.

4. Circuito de Refrigeração por Compressão

4.1. Princípio básico de funcionamento;

4.2. Principais equipamentos utilizados na sua construção;

  • Compressor:

– Aberto, Semi-hermético e Hermético.

  • Evaporador:

– Forçado ou Estático;
– Ar, água ou outro fluido.

  • Condensador:

– Forçado ou Estático;
– Ar, água ou outro fluido.

  • Dispositivo de Laminagem:

– Mecânico ou Electromecânico e electrónico.
– Elementos do circuito (filtro secador, válvula solenóide, etc..)

4.3. Eficiência do ciclo (COP, EER, SEER);

4.4. Oportunidades para optimização da sua eficiência:

  • Sobreaquecimento;
  • Subarrefecimento;
  • Rendimento isentrópico do compressor;
  • Temperatura de Condensação;
  • Temperatura de Evaporação;
  • Recuperação de calor de descarga do compressor (sensível);
  • Recuperação de calor de condensação;
  • Escalonamento da instalação – requisitos de capacidade variam ao longo do ano;
  • Controlo modulante da pressão de condensação;
  • Eficiência dos motores dos compressores, ventiladores ou bombas;
  • Acoplamentos directos vs transmissão por correias.

5. Manutenção

5.1. Introdução à Manutenção Preventiva (Sistemática e Predictiva) e Manutenção Curativa:

  • Vida útil de uma instalação AVAC – custo de instalação vs custo de exploração;
  • Custos de exploração vs custos da manutenção;
  • Identificação dos equipamentos e localização – Ordens de Trabalho (OT);
  • Telas Finais das especialidades hidráulica, aeráulica e eléctrica com a respetiva identificação.

5.2. Manutenção Preventiva – Preditiva:

  • Termografia;
  • Ultrasons;
  • Análise de Vibrações;
  • Detetor de fugas electrónico;
  • Monitorização:

– Sondas de temperatura;
– Sondas de pressão (transdutores de pressão);
– Sondas de velocidade;
– Pressostatos diferenciais;
– Analisador de energia elétrica;
– Contador de Energia Térmica (entálpico);
– Contador de consumo – água, gás, …
– Aquisição de dados e possível ligação à GTC.

5.3. Manutenção Sistemática:

  • Ventiladores:

– Transmissão por correias:Tensionamento (Alinhamento; Escorregamento; Chumaceiras)

  • Acoplamento direto:

– Alinhamento;
– Chumaceira.

  • Filtros de ar:

– Substituição de filtros colmatados (perda de carga);
– Hermeticidade da caixa e entre filtos;
– Lavagem de filtros (plásticos ou metálicos).

  • Caldeira:

– Admissão de ar;
– Esgoto de condensados;
– Pressão de alimentação do gás (redutor de pressão);
– Pressão de alimentação do gasóleo (filtro da bomba);
– Humidade presente na Biomassa;
– Afinação da combustão – analisador de gases de combustão;
– Isolamento do corpo da caldeira;
– Detetor de combustível em caso de fuga;
– Limpeza da zona de combustão.

  • Permutadores (permutador a água,  permutador de expansão directa, permutador de placas, permutador “shell&tube”):

– Estado de conservação à corrosão;
– Estado das alhetas;
– Incrustações;
– Filtros.

  • Termostatos de Pressostatos:

– Controlo (Verificar desvio face ao valor pedido; Verificar actuação segundo o diferencial regulado)
– Segurança (Válvula de segurança por pressão; Termostatos de segurança; Válvulas redutoras de pressão)

  • Tubagens:

– Isolamento;
– Ligações flexíveis.

  • Válvulas, Registos e Actuaradores:

– Comutação das válvulas sem fuga interna entre canais;
– Posicionamento dos Registos;
– Posicionamento dos Actuadores.

  • Sistema de Tratamento de água:

– Doseamento por impulsos;
– Anti-calcário;
– Análise à água do circuito fechado;
– Análise à água de alimentação.

  • Motores e Alimentação elétrica:

– Valor dos enrolamentos;
– Nº de arranques (mesmo com arrancador suave ou variador de velocidade);
– Regime de funcionamento com variador de velocidade;
– Sobretensão;
– Subtensão;
– Desíquilibrio de fases;
– Harmónicos;
– Cavas;
– Flickers.
– Chiller, Rooftops e VRV:
– Sobreaquecimento;
– Subarrefecimento;
– Temperatura de Descarga do compressor;
– Acidez de óleo do compressor.

  • Evaporador:

– Limpeza (incrustações);
– Descongelação (sistema de descongelação);
– Ventiladores (se não for estático);
– Bloqueio da circulação do ar pelos produtos armazenados – curto circuito de ar;
– Alhetas irregulares impedindo o fluxo de ar.

  • Condensador:

– Limpeza (incrustações);
– Ventiladores (se não for estático);
– Exposição solar (sombreamento);
– Bloqueadores de fluxo;
– Alhetas irregulares impedindo o fluxo de ar.

  • Compressor:

– Nível Óleo;
– Componente elétrica de potência;
– Acidez do óleo;
– Resistência elétrica de cárter;
– Válvulas solenóide para o sistema de regulação de capacidade;
– Apoios antivibráticos;
– Pressostato diferencial da bomba de óleo (no caso dos compressores com circulação forçada).

  • Dispositivo de Laminagem:

– Válvula de expansão termostática (mecânica) vs Válvula de expansão electrónica;
– Colocação do Bulbo da válvula de expansão.

  • Termostatos de Pressostatos:

– Controlo (Verificar desvio face ao valor pedido; Verificar actuação segundo o diferencial regulado).
– Segurança (Forçar e verificar a sua actuação).

  • Tubagens:

– Isolamento;
– Vibrações;
– Ligações flexíveis.

  • Visor de líquido e indicador de humidade:

– Verificar se há indicação de humidade;
– Verificar se o fluído está a borbulhar.

  • Filtro Secador:

– Diferencial de temperatura.

  • Válvulas de Segurança:

– Verificar o selo de segurança;
– Verificar existência de óleo na proximidade.

5.4. Sintomas de Avaria e Causas Prováveis:

  • Pressão e Condensação muito alta;
  • Pressão e Condensação muito baixa;
  • Temperatura de descarga do compressor elevada;
  • Camada de gelo após o filtro secador.
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Destinatários
  • Engenheiros;
  • Técnicos e Instaladores de refrigeração e climatização;
  • Eletricistas;
  • Pessoas com interesse geral no conhecimento técnico e teórico da refrigeração e climatização;
  • Todos os interessados em aprofundar o seu conhecimento neste tema.
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Métodos de Ensino
  • Expositivo, Ativo e Interativo com recurso a Multimédia;
  • Realização de relatórios e partilha de experiências.
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Monitoria

Tiago Oliveira, Eng.

Licenciatura em Engenharia Mecânica – Ramo Energia pelo INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO
Participou em Empresas no âmbito de projetos de aquecimento, ventilação e ar condicionado, energia solar térmica e certificação energética.
Em atividade liberal fez vários levantamentos, monitorização e estudo das soluções AVAC, Iluminação e Potência instaladas nos edifícios para certificação energética.
Consultoria, Assistência Técnica e Formação em Engenharia Mecânica, focada nas áreas de fluidos e calor, refrigeração, energia térmica e aquecimento, ventilação e ar condicionado e auditorias energéticas.
Coordenou equipas de manutenção, assistência técnica no terreno, realizando propostas de manutenção e assistência técnica e conceção de soluções de energia na indústria, edifícios de serviços e habitação.
Formador do curso Projeto e Instalações AVAC, Manuseamento de Gases Fluorados e Termografia
No ISEC – Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, como professor externo lecionou:
Unidades curriculares: IAVAC – Instalações de AVAC, ICR – Instalações de Climatização e Refrigeração e IF – Instalações Frigoríficas.
Examinador para Técnicos de Manuseamento de Gases Fluorados com Efeito Estufa e Consultoria. AIPOR, Porto
Sócio-Gerente da INFINIPLUS, Paredes, empresa que se dedica a Manutenção e Instalação AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), Projeto AVAC (REVIT MEP). Conceção e Implementação de sistemas GTC (Gestão Técnica Centralizada). Consultoria, certificação e auditoria energética principalmente na indústria e edifícios de serviços, assim como a respetiva implementação e instalação das soluções de melhoria e redução do consumo de energia.

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Local

ONLINE / LIVE 

Como Funciona esta Formação Online/Live em Direto?

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  2. Após a inscrição e pagamento, os Participantes irão receber um link de acesso para clicarem e entrarem na plataforma à hora marcada.
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  4. Esta plataforma é muito simples de utilizar e permite que haja interactividade. Os participantes poderão participar, comentar, fazer perguntas, tirar dúvidas, por escrito ou por voz, em tempo real.
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Data e Horário

Esta formação, com a duração de 16 horas, funcionará nos seguintes dias:

3, 6, 10 e 13 de Fevereiro de 2025
18:30 – 22:30 | Pausa: 20:30 – 21:00

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Preço

O valor da inscrição é de 390.00 € + IVA (23%), valor total de 479.70 €  pagável ao CENERTEC até à data de realização do Curso e inclui:

  • Acesso à Plataforma E-Learning
  • Acesso à Documentação de Apoio
  • Certificado SIGO
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Ficha de Inscrição




    O valor da inscrição é de € + IVA (23%), valor total de € pagável ao CENERTEC até à data de realização da Formação e inclui: Acesso à Plataforma E-Learning, Acesso à Documentação de Apoio e Certificado SIGO.

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